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Angola: “O uso de esquadrões para desestabilizar a UNITA” – Raúl Diniz

Apesar do sofrimento e das liberdades vedadas, os angolanos continuam a lutar corajosamente para apear o MPLA, remete-lo para a oposição. Só dessa forma o MPLA se regenerará e também poderá eventualmente sobreviver a hecatombe que se aproxima a passos rápidos. Nada justifica deixar o MPLA no poder, todos os caminhos estão drenados a João Lourenço. Torna-se totalmente inviável deixar os marimbondos e caranguejos, que continuam imparáveis a roubar e a assassinar o povo indefeso.

É ilógico e até mesmo terrifico para as gerações presentes e vindouras, conceder ao MPLA qualquer tipo de oportunidade de permanecer poder! Torna-se mesmo caricato dar qualquer tipo de oportunidade a João Lourenço, para que este seja presidente da república. João Lourenço, transformou Angola na terra da mãe Joana, então, como confiar e viabilizar a vitória eleitoral a um presidente, que possui um departamento denominado gabinete de acção psicológica, no centro nevrálgico da presidência da república!

Gabinete esse, que nada mais é que um autêntico feudo de propagação sistêmica de editorias fakes histéricos, próprias de uma gestapo, onde são avivadas praticas de propaganda idênticas as utilizadas no III reich da era nazi.

O gabinete funciona à revelia das falas de João Lourenço, aquando do discurso da sua elevação ao cargo de presidente da república. No actual contexto, tais palavras caíram no vazio e tornaram-se falácias pecaminosas. Enfim, são coisas caricatas e torpes, que desumanizam a pessoa de João Lourenço, apesar de ele estar nas vestes de presidente da república, o povo pela primeira vez deixou de respeitar o chefe de estado. É perceptível e sabe-se, que a cúpula do regime foi acometida de uma enfermidade degenerativa chamada caranguejolação marimbondal.

O país subjugado permanece submetido a política do terror e ódio, o angolano vive aparentemente mudo, por outro lado, o país atravessa momentos de grande instabilidade institucional com um presidente da república a gerir o país, como se Angola fosse uma qualquer escola carnavalesca. Aliás, essa presidência de João Lourenço, pôde ser tudo, menos uma instituição respeitável e democrática.

Por exemplo, o atual ministro de estado da casa de segurança do presidente da república Francisco Furtado, tem em mãos um dossier explosivo, que a qualquer momento pode tornar-se perigoso para o estado de direito democrático, trata-se de um plano inventivo com dimensões catastróficas, caso o mesmo seja executado.

O chefe da casa de segurança, estuda usar contra a UNITA, os malandrêcos criminosos do então batalhão (BUFALO), outrora agrupados nas FAPLA, exército adstrito ao MPLA.

O grande objetivo dessa descabida armadilha, visa tão somente alimentar a vil mentira de usar essas pessoas, para que elas se façam passar por militantes descontentes da UNITA e contra o seu presidente Adalberto Costa Júnior. Essa gerigonça já foi usada e propagandeada até a exaustão, sem, no entanto, ter surtido os efeitos aguardados pela intolerante cúpula da nomenclatura.

A pergunta de 03 kwanzas, que não quer calar, e daí, qual é problema de existir gente da UNITA, que esteja em rota de colisão contra o seu presidente! O presidente da UNITA não é Deus, e também pelo que se sabe, ACJ é avesso a qualquer sintoma de unanimidade no seio do partido que dirige, mesmo sendo um homem de carácter, sério e honesto e de querer o melhor para todos os angolanos, inclusive para a militância tinhosa do MPLA, ele é um simples ser humano como qualquer outro.

A diferença que há, reside no facto de ACJ, desejar ser o presidente de todos os angolanos, isso não é crime nem pecado aos olhos do Altíssimo. Aliás, sobre esse quesito, ACJ, o presidente da UNITA, é dado como eventual vencedor em todas as pesquisas relacionadas com as próximas eleições gerais. Ainda em referência ao tal (ESQUADRÃO BUFALO), faço questão em agendar uma conversa pessoal essa semana com o general Francisco Furtado.

A intenção é ouvir a opinião do ministro acerca desse assunto, pois, existe documentação farta, que pode servir como prova sobre tais suspeitas. Apesar de ser para muitos um assunto eventualmente risível, esse dossiê é sensível, assim sendo, merece ter um tratamento sério.

Apesar da constância de horrores vivenciados em todo país, ainda assim, uma pequena parte da sociedade persiste em manter uma relação sadomasoquista em relação ao saudosismo doentio de amor ao MPLA, e desejar que essa organização criminosa continue sendo poder em Angola.

Essa casta social bem posicionada no centro da classe dominante, ainda não conseguiu descortinar a verdade e enfrentar a sua cegueira e lutar contra os seus medos com a necessária naturalidade. Enquanto isso, visualizam-se a olhos nus a existência de portentosos choques de realidades em toda extensão diversificada do tecido psicocultural das nações autóctones, que compõem a natureza do tecido da nossa angolanidade existencial.

O povo não desfaleceu nem desfalecerá, ao contrário disso, sua excelência o povo despertou, e agora luta frontalmente contra a tirania. O regime implantado desde 1975 pelo MPLA, nunca esteve tão perto da sua implosão, e pelos vistos será uma implosão ruinosa. Nota-se a olhos nus, o esperado estrebuchar do regime, que outrora aparentava ser o protótipo de um regime comunista inexpugnável, qual (REPÚBLICA DE CUBA).

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