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COVID-19: Angola regista primeiros casos das “variantes indiana” e “brasileira”

A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, informou esta quarta-feira (30), que Angola registou os primeiros casos das variantes brasileiras (1) e indiana (4), esta última caracterizada como a mais agressiva, de maior transmissão e mais letal.

A informação foi avançada pela Ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, que anunciou a notificação de 1 caso da variante brasileira, e 4 casos da variante indiana, além das variantes inglesa e sul-africana, estas ultimas  com maior predominância no país. A titular da pasta da saúde  fala em aumento.

Na ocasião ministra da Saúde, Sílvia Lutukuca, assegurou, para breve, a recepcção de um novo lote da vacina russa Sputnik para administrar a segunda dose. O país recebeu, em Maio, 40 mil doses da vacina russa Sputnik, de um lote de 12 milhões, para imunizar seis milhões de pessoas. A janela entre a administração da primeira a segunda dose é de 90 dias.

Em declarações à Angop sobre o Plano de Vacinação, Sílvia Lutukuta tranquilizou os cidadãos vacinados com a Sputnik, reafirmando a administração da segunda dose dentro do prazo previsto.

A ministra destacou que, actualmente, estão a ser administradas a segunda dose da Sinopharm e da Pfizer.

Considerou, por outro lado, que a população já tem um melhor conhecimento sobre a importância da vacinação e está mais aberta.

O plano nacional prevê vacinar cerca de 54 por cento da população, um total de 16.823.284 indivíduos maiores de 16 anos, e reduzir a mortalidade, o aumento de casos de Covid-19 e permitir a retoma das actividades económicas e sociais.

Angola registou 167 novas infeções pelo novo coronavírus, mais seis óbitos associados à doença e 163 recuperações, nas últimas 24 horas, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

De acordo com o boletim epidemiológico da Direção Nacional de Saúde Pública, foram reportados casos positivos em Luanda (109), no Cuanza Norte (17), no Cunene (10), em Malanje (sete), na Lunda Norte (seis), na Huíla (cinco), em Benguela (quatro), no Huambo, em Cabinda, no Cuando Cubango, no Uíje (com dois cada), e no Bié (um), sendo 102 do sexo masculino e 65 do sexo feminino, com idades entre 6 meses e 80 anos.

Morreram cinco homens e uma mulher, entre 53 e 79 anos, cujos óbitos foram declarados em Luanda (dois), na Huíla, no Namibe, no Bié e no Huambo (um em cada).

Recuperaram da doença pacientes dos 7 meses aos 90 anos, notificados 101 em Luanda, 45 no Huambo, sete na Huíla, três em Benguela e no Bié, duas na Lunda Sul e o mesmo número no Namibe.

Com os dados das últimas 24 horas, Angola soma 38.849 casos positivos, 900 mortes, 33.242 recuperados da doença e 4.707 ativos, dos quais 11 em estado crítico, 21 graves, 53 moderados, 10 leves e 4.612 assintomáticos.

Estão internadas 95 pessoas, em quarentena institucional 147 outras e sob vigilância epidemiológica 2.237 contactos.

Os laboratórios processaram 7.066 amostras por RT-PCR nas últimas 24 horas, apontando o cumulativo para 651.770 amostras processadas até à data presente, com uma taxa de positividade de 6%.

Nos pontos de entrada e saída de Luanda, capital do país, no mesmo período, foram testadas 215 pessoas, na base do teste de antigénio.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.940.888 mortos no mundo, resultantes de mais de 181,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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