Angola: Analistas políticos alertam para possível perda de controlo das “redes de tráfico de ordem” que actuam no país

No início do ano, um avião da TAAG, que fazia a ligação entre São Paulo e a capital angolana, transportava cocaína dentro de mochilas escondidas na casa-de-banho, num painel atrás da sanita, mas a alça de uma das mochilas ficou à vista, o que levantou suspeitas da tripulação que de imediato accionou a Polícia Federal.

Outras histórias têm vindo a ser denunciadas nas redes sociais, o que levou o Serviço de Investigação Criminal (SIC) a informar que está a investigar uma suposta rede de tráfico de droga em que estão referenciados efectivos e altos responsáveis do órgão policial, com base em “inúmeras informações postas a circular”.

Um comunicado conjunto divulgado, na última semana, pela Polícia Nacional e pelo Serviço de Investigação Criminal, é feito um desmentido sobre a apreensão do navio angolano, pelas autoridades espanholas, carregado com três toneladas de cocaína.

A notícia da apreensão da droga e, por conseguinte, do navio Simione, avançada pelo jornal espanhol El País, ajuda igualmente a compreender algumas ‘pontas soltas’ do até então “misterioso sumiço” do navio pesqueiro, que, desde o ano passado, se encontrava “estacionado” na unidade da Polícia Fiscal da Ilha do Cabo, em Luanda, mas que a Polícia Nacional também desmente.

Os portos e aeroportos, têm sido a porta de entrada das quantidades de cocaína com proveniência do exterior do país, que tendem a utilizar Angola como ponto de trânsito e o Brasil tem sido a principal origem do negócio.

O porta-voz do Serviço de Investigação Criminal, Manuel Halaiwa, tem a cronologia das ocorrências e as detenções mais recentes, maioria dos quais encontram no aeroporto internacional de Luanda a porta preferida de entrada.

Analistas políticos questionam algumas acções e pedem transparência na divulgação na queima das drogas.

Várias são as histórias de tráfico de droga entre o Brasil e Angola.

 

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