O advogado do ex-secretário-geral do Governo da província angolana do Kwanza Sul acusou as autoridades judiciais de “perseguição” do seu cliente depois deste ter sido absolvido juntamente com outros dois réus pelo Tribunal da Comarca do Sumbe. Defesa diz ter havido perseguição das autoridades que o acusaram de prolongação de exercício ilegal das funções públicas.
Morais António disse que “não havia nem fundamentos, nem argumentos” para se moverem processos contra o seu cliente Carlos Henriques ou contra os outros dois réus.
“Terminou aquela jornada de perseguição contra as instituições. Não havia nem fundamentos, nem argumentos para mover-se nenhum nem outro processo”, reiterou.
Carlos Henriques que foi detido ano passado em companhia de mais duas pessoas foi acusado no crime de prolongação de exercício ilegal das funções públicas.
No mesmo processo foram igualmente absolvidos os co-arguidos Guilherme Osvaldo Quissaça, na altura secretário-geral interino do Governo, e o funcionário Bil António Palanca.
O juiz Irinéu Máquina sustentou não haver provas incriminatórias contra os réus.
Claudio Chipundo, advogado dos arguidos Guilherme Quissaça e Bil Palanca, afirmou estar satisfeito com o desfecho do processo.
“Isto nos alegra porque a justiça foi feita”, disse.