Elas afirmam que, primeiro, há que dar respostas aos problemas levantados em diálogos anteriores
Várias organizações juvenis angolanas devem reunir-se neste fim-de-semana como parte de um esforço para organizar um novo encontro entre representantes da juven tude e o Presidente João Lourenço.
Mauro Mendes, secretário executivo do Grémio Juvenil de Angola (GREJA), organização juvenil próxima ao MPLA, entende que os jovens estão bastante distanciados e por isso devem sentar-se à mesma mesa para discutirem os seus problemas.
“Os jovens em angola estão desavindos, os jovens devem sentar-se à mesma mesa e encontrarem soluções para os seus problemas”, defende Mendes, para quem esse encontro “visa entrar soluções, uma vez que os jovens não se revêm nas organizações representativas pelo facto desses representantes estarem apenas a representar os interesses pessoais e não colectivos”.
Mas há quem duvide que este encontro tenham algum propósito,
Gaspar dos Santos Fernandes, secretário permanente nacional da JURS, organização juvenil do PRS, diz que a sua organização não vai participar pelo facto de existirem em carteira vários programas saídos nos diálogos passados que ainda não foram realizados.
“Nós entendemos que existem já em documentos vários programas e quando fazemos um balanço esses programas não são realizados”, sustenta, defendendo que “devem ser resolvidos as deliberações saídas no diálogo juvenil passado”.
Quem também não vai participar é a juventude da UNITA, tal como nos diz seu secretário geral Agostinho Amungo, quem entende que as prioridades para os jovens são conhecidas.
“As dificuldades dos jovens são bem conhecidas, a falta de emprego, habitação acesso ao sistema de ensino e outros”, afirma, defendendo que o Governo deve agora fazer a sua parte.