Angola/Cafunfo: “A minha detenção é forma de alumiar e iluminar os meus passos, ascender a experiência” – José Mateus Zecamutchima

Não entendi o que o Presidente de Angola queria, transmitir ao mundo, sobre a chacina na vila mineira de cafunfo de 30 Janeiro; Condenou ou absorveu os actos da policia Nacional, e porque a minha detenção?
 
José Mateus Zecamutchima, Presidente do Movimento do Protectorado português Lunda Tchokwé, continuo, detido e ninguém da policia e seus mandantes estão na mesma condição?
 
Afinal as armas hora exibidas são dos oficias em serviço ou dos manifestante, Ser Real monteiro Ngongo? Obrigado pela precisão do seu esclarecimento no parlamento. Quem foram os portadores das mesma se não foi uma perversão dos facto?
 
Soltem-me
 
Soltem-me
 
MPLA deixa de excitar violência ,Quando um povo chora a injustiça treme; dizia Fidel Castro e a história o absorveu-o.
 
Sr. Presidente, Manuel Gonçalves Lourenço, é natural que o povo Lunda se entregue a ilusões de esperança, tivemos a tendência e paciência de fechar as vista durante quarenta e cinco anos face a verdade histórica, esse foi um enorme papel, para a pacificação dos espírito e a unificação harmonioso dos diferentes povos, Para “ um só povo e uma só nação” o que nunca entendemos é o atributo de Quiocos Matumbos.
 
A minha detenção é forma de alumiar e iluminar os meus passos, ascender a experiência; não conheço uma forma de julgar o futuro a não ser pelo passado, gostaria de saber o que houve na conduta dos que queriam manifestarem, e sobre o derrame de sangue e perca de vida que o meu povo foi alvo das vossas balas disparadas pelos vossos assassinos policias?
 
Hoje nos chega relatos a partir dos detidos na cadeia do Dundo, o nosso glorioso ativista Gomes Yamuoquela esta gravemente doente na comarca do Dundo e se tratamento.
 
Para tal se todos os angolanos desejamos ser livre, se pretendemos preservar inviolavelmente os inestimáveis privilégios pelos quais lutamos, há tanto tempo, não pretendemos abandonar cobardemente a nobre causa e luta pacifica, na qual a tanto tempo estamos envolvidos e nos comprometemos a nunca abandonar, até que a gloria objectivo da nossa contestação seja obtida, temos pacificamente que reivindicar! Repito temos que reivindicar! Temos apenas uma arma, a razão Divina e os portugueses por pronunciarem-se no fórum entre potências da Conferencia de Berlim testemunhas.
 
Senhores, nós não somos débeis, se aproveitamos a meio o que Deus e a natureza consagrou ao nosso povo, e se rebelássemos com trezentos pessoas com ou sem armados, por causa dos nossos recursos minerais e a nossa identidade territorial e cultural, num território como Lunda na calada madrugada, seriamos invencíveis por qualquer força que vos possuíssem, saibam que do nosso lado inclina a razão de travarmos uma batalha com a força de Deus, sem recurso a duas ou três armas que vós montastes, par perverter a razão.
 
Assim sendo senhor Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço!
 
O que acabei de dizer nessa minha nobre escritura, imploro-vos pela misericórdia divina, aproveitem, se estou realmente errado, serei o primeiro diante dos vossos juízes arrepender-me e abandonar essa verdade. O que sei a vossa ação foi reprovável pela voz unânime da justiça social nacional e internacional ; os nosso amigo e inimigos inclina-nos à razão e regozijam ao nosso lado . por isso resta mesmo você sentenciar o acontecido e retirar nos a culpa. Aos olhos de Deus poderoso, Como diz o velho ditado da máxima jurídica.” vale a pena absorver o culpado, do que condenar o inocente e absorver o culpado.”
 
 
José Mateus Zecamutchima
 
 
FMFWorld.Org
 
 
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