Resultado negativo ou não reactivo é a condição para qualquer cidadão passar pela cerca sanitária imposta pela circunscrição da capital do país, mas a cedência de cópias a cor destes documentos preocupa os fiscalizadores destacados nos limites interprovinciais
Um técnico de saúde destacado no posto fronteiriço do rio Longa, município do Porto Amboim, província do Kwanza Sul, dedicou um tempo considerável, no princípio desta semana, para apelar aos viajantes que entravam e saíam da cerca sanitária de Luanda a exigirem que as unidades hospitalares onde realizam os testes rubriquem assinaturas autênticas e não as “escarneiem”.
A preocupação do agente sanitário, que falava na presença da equipa de reportagem de O PAÍS, depreendeu do facto de a maior parte dos testados que apresentaram o documento comprovativo para seguir viagem terem tido o nome do médico escarniado ou copiado (a cor).
Segundo o mesmo, essa condição compromete a autenticidade do teste, uma vez que a operação do género pode ser obtida por qualquer pessoa que decida transpor os limites proibido por Decreto Presidencial, no caso de os interessados a fazerem-no não terem testado ou terem-no feito, mas com resultado positivo.
Texto do OPAIS