Vários dirigentes e membros da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) em Angola já foram formalmente acusados de diversos crimes e o seu julgamento depende agora apenas do tribunal, disse a Procuradoria Geral da República. Advogados requereram instrução contraditória que terá lugar na próxima semana.
Os advogados dos arguidos solicitaram ao tribunal provincial de Luanda a instrução contraditória, o que foi anuído pelo juiz da causa e que terá lugar no próximo dia 25.
Segundo o porta-voz da PGR, o julgamento do processo destes cidadãos acusados de associação criminosa e branqueamento de capitais só depende agora do do tribunal
“Entre os arguidos soltos que serão julgados no Tribunal Provincial de Luanda, estão Honorilton Gonçalves da Costa, ex-representante máximo da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola, Fernando Henriques Teixeira, ex-director da Record TV África, António Pedro Correia da Silva (bispo) e Valdir de Sousa dos Santos (pastor)”.
Álvaro João disse que a maior parte dos acusados “são estrangeiros” e disse estarem soltos mas não esclareceu se ainda estão em território angolano.
“Já foi introduzido ao tribunal uma acusação formal, na próxima quarta-feira, começará então a fase da instrução contraditória”, disse.