Angola: Estruturas já montadas para garantir a continuação do MPLA no poder em 2022

Precisa ser desmontada quanto antes: Cabe aos partidos da oposição política em particular e ao povo em geral. Começar já a desmontar quanto antes aquilo que o MPLA já montou e vai montando ao longo do tempo para não ver o poder lhe fugir das mãos em 2022.

A posição política e o povo no geral não podem nem deve fazer vista grossa aos claros sinais já existentes de que a colocação de Manico. Por aquilo que se conhece do mesmo não é bom sinal, e pior do que ele é toda a obediência canina ao Bureau Político do MPLA da instrumentalizada e partidarizada justiça.

Acreditar que desta vez provavelmente serão respeitados os votos dos eleitores. Que os mortos não contarão como votantes, que os pilotos da força aérea não recolherão votos de regiões de grande afluxo da oposição para os queimar ou lançá-los aos rios.

Que Kangamba, Nando, Bento Bento e outros não terão missões idênticas às de 1992, e que tudo correrá de forma diferente é como diz o ditado e bem dito, contar com o ovo no cú da galinha.

Acreditar que desta vez as embaixadas de Angola deixarão de desempenhar a sua missão como verdadeiros comités do MPLA que contribui também para as trapaças em tempo de eleições.

Por exemplo, ao transformar os angolanos registados nas embaixadas em votantes do MPLA mesmo quando a Diáspora nunca vota e está sempre de fora. Quando não paga o bilhete de passagem á funcionários selecionados para irem votar no MPLA em Angola e influenciar seus familiares, amigos e conhecidos a fazerem o mesmo.

A oposição política angolana e o povo no geral não podem e nem deve dar chance ao MPLA para que vos humilhe e desdenha em tempo de eleições. E deve perder quanto antes, porque depois poderá ser tarde, este sentimento existente de um tipo de relação que até já parece romântica entre batoteiros calejados e batotados sem saída.

 Fernando Vumby

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