Angola: “Formação é uma das molas impulsionadoras” para vencer

O momento de crise económica e social que o país en-frenta, agravado pela pandemia da Covid-19, é encarado por vários jovens com algum optimismo e esperança.

O Jornal de Angola ouviu jovens de diferentes estratos sociais, que apresentaram ideias sobre a actual realidade do país.

As opiniões dos jovens divergem na forma, mas convergem no conteúdo. A tónica das opiniões convergentes está na atitude positiva. O optimismo dos jovens é alicerçado na noção de que o país, ao longo dos 45 anos da Independência Nacional, viveu momentos difíceis e que esta é mais uma fase da história do país a ser ultrapassada.

O jurista Abílio Osvaldo aponta a formação como o ponto de partida para que os jovens encarem os desafios actuais com optimismo.
“Sinto que o investimento que tem sido dirigido para a formação, quer profissional ou  universitária, ainda não é satisfatório. E para estes problemas que o país enfrenta, a componente da educação é uma das molas impulsionadoras para se sair desta situação”, disse.

O também docente universitário  da Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto considera que a sociedade ainda está com a mentalidade de o Estado ser o principal em-pregador. Segundo o entrevistado, hoje o sistema é de economia de mercado, de grande competição, sendo necessário maior preparação e capacitação da parte dos jovens.

Apesar das actuais dificuldades, Abílio Osvaldo olha para o futuro com optimismo. “É possível encarar o futuro com algum optimismo, enquanto jovens, como outras pessoas noutras realidades. Penso que é uma situação vivida por outros e que nós estamos a passar. Mais cedo ou mais tarde será vencida”, concluiu.

JA

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