Um menor de quatro anos, cujo nome não foi revelado, foi morto, na tarde de ontem, à machadada pelo tio, na aldeia de Chicaca, município do Huambo, quando o suspeito esteve envolvido numa briga com a mãe da criança que o carregava às costas.
O caso, ocorrido na comuna da Chipipa, deu-se quando o suposto homicida, de 24 anos, em estado de embriaguês, atacou a irmã com um machado, depois de não ter sido bem sucedido na cobrança de uma dívida no valor de 5.000 kwanzas contraída pela irmã.
Segundo testemunhas, o acusado ao arremessar o machado à irmã, esta tentou meter-se em fuga, tendo o objecto cortante atingido a criança que se encontrava às costas. O menor não resistiu aos ferimentos e perdeu a vida.
Depois do facto, foi accionada a Polícia Nacional, tendo as forças da Ordem detido o presumível autor do crime. Neste momento, o jovem já se encontra sob custódia do Serviço de Investigação Criminal do Huambo.
Morta a tiro pelo namorado
Outro caso de homicídio deu-se no bairro da Mitcha, arredores da cidade de Lubango, onde Irene Maria Guaya, 35 anos, foi morta a tiro pelo namorado, por razões ainda por apurar.
O porta-voz do Comando Provincial da Polícia Nacional na Huíla, Fernando Tongo, que prestou a informação, disse que o crime ocorreu na via pública.
Explicou que o caso ocorreu às 19h00, quando a vítima saía de um passeio com seu namorado e, sem motivos aparentes, nas proximidades da residência da namorada, o acusado disparou contra a coxa esquerda da jovem, tendo esta sucumbido horas depois, numa unidade clínica privada do Lubango.
Fernando Tongo informou que, após consumar o crime, o autor meteu-se em fuga, mas as autoridades policiais prometeem envidar todos os esforços para identificá-lo e, consequentemente, detê-lo.
Em nome da família, Joice de Almeida, irmã da vítima, que clama por justiça, contou que no dia do infortúnio ouviram o disparo fora do portão. “Quando demos conta da situação era a nossa mana alvejada na perna”.
Informou que a família já prestou declarações à Polícia e aguarda pela detenção do autor. “Esse assassino era um indivíduo que frequentava a nossa casa e não teve piedade nem dó de tirar a vida da nossa irmã”, concluiu com lágrimas.