Angola: MPLA defende “denúncia de financiadores da desordem e instabilidade”

O partido, que está, desde ontem, em reunião metodológica nacional sobre a organização do trabalho, apela aos seus militantes a estarem preparados para o combate político e “desconstruir os inúmeros textos encomendados” e agendas inconfessas que visam, a todo custo, frear as reformas em curso no país.

A vice-presidente do partido MPLA, Luísa Damião, defendeu a necessidade de denúncia dos grupos ou pessoas que financiam actos de desordem e instabilidade, actos que atentam contra a soberania nacional, a Constituição e as leis vigentes em Angola.

Luísa Damião, que falava, ontem, na abertura da VI reunião metodológica nacional sobre a organização do trabalho do seu partido, apelou aos militantes a estarem preparados para o combate político e desconstruir os inúmeros textos encomendados e agendas inconfessas que visam, a todo custo, manchar a imagem do MPLA e frear as reformas em curso no país.

Para a vice-presidente do MPLA, João Lourenço tem o mandato do povo para “melhorar o que está bem, corrigir o que está mal”. A sua prioridade, frisou, é o desenvolvimento económico e social de Angola, tendo sempre presente a melhoria das condições de vida das famílias angolanas.

Neste sentido, disse, os angolanos honestos estão com o Presidente João Lourenço.

“Temos desafios que serão vencidos com o apoio de todos para minorar os problemas do povo e para vencer as forças que pretendam travar as reformas em curso”, notou.

De acordo ainda com Luísa Damião, o MPLA, em todas as fases da sua luta, sempre trabalhou com responsabilidade para assegurar os pilares do desenvolvimento do país, a coesão e a unidade do povo angolano, assim como a paz e a reconciliação nacional.

“Somos um partido forte e imbatível. E temos a nosso favor a inteligência dos nossos militantes, a força e vitalidade das mulheres e o talento da juventude. Por isso, nem chamando todos os vizinhos conseguirão derrotar o MPLA”, assegurou, tendo acrescentado ainda que se “engana quem não tem a humildade e o respeito de lidar com o MPLA e que fica no muro a lançar fogos de artifícios que não queimam e nem arrefecem”.

Fazer frente ao MPLA é trabalhar arduamente

Por outro lado, a Vice-presidente do MPLA fez saber que quem quiser fazer frente ao seu partido terá de trabalhar arduamente e merecer a confiança do povo que é, explicou, heróico e generoso que sabe fazer as suas escolhas.

Por isso, nós vamos continuar decididamente a trabalhar para responder aos anseios e aspirações dos angolanos. E, quando assustarem, já está”, avançou, tendo dito ainda que o “O MPLA é um partido maduro e organizado, que se adaptou sempre aos processos de transformação política, económica e social, vencendo os obstáculos, porque tem militantes e dirigentes capazes, que, na hora das dificuldades, não viram a cara à luta”.

Noutra abordagem, Luísa Damião referiu-se que a reunião do seu partido acontece numa altura em que se intensifica cada vez mais o debate político, com a introdução de um novo tema, que é a revisão pontual da Constituição. Para ela, todos devem estar devidamente preparados nos processos do documento reitor do país cujo objectivo é preservar a estabilidade social e a consolidação dos valores fundamentais do nosso Estado Democrático de Direito.

 

0 0 votes
Article Rating
Subscribe
Notify of
guest
0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments