Angola: O MPLA e o bem estar dos angolanos

1. A política como competição ou actividade humana que visa o alcance , exercício e manutenção do poder deve ter no homem o centro da acção política . Nesta competição emergem as mesmas regras de outras competições, com a diferença que enquanto na política o interesse público e a satisfação das necessidades colectivas devem estar no topo do processo decisório, no futebol por exemplo, por mais que eu tenha respeito pelo Petró , quero que o meu 1 Dagosto vença sempre . Sempre e sempre !

2. É importante que os partidos políticos da oposição sejam contribuintes para a democracia angolana e para uma estratégia de desenvolvimento econômico e social sustentável . O que se vê é falta de alternativa credível para a vida dos angolanos. Primeiramente porque os factos demonstram que há uma enorme vontade política em melhorar a vida das pessoas com as reformas estruturais que estão a ser feitas nos domínios econômicos ( redução de impostos, reduzir impostos não é o mesmo que perdoar impostos , pois sou contra o perdão fiscal, redução de monopólios, criação de um bom ambiente para realizar negócios, redução da burocracia, redução dos custos de contexto, financiamento à economia, o BPC, BFA e o BDA têm nesse momento pacotes de financiamento às empresas , mas as taxas de juros continuam bastante elevadas,) no domínio político( combate à corrupção, nepotismo e à impunidade, introdução das linhas mestras para a implementação das autarquias locais em todas as províncias, luta incessante para a credibilidade externa de modo a atrairmos investimentos em sectores como a agricultura, indústria, minas, manufaturação e turismo ) no sector social as políticas públicas nessa matéria ainda são muito tênues, mas a redução das desigualdades sociais, da fome e da pobreza constituem justamente uma principais prioridades do Executivo. O problema do desemprego terá de ser resolvido. A nova refinaria de Cabinda vem nessa linha de pensamento. Urge resolvermos também a igualdade de oportunidades, é imperioso que se comunique bem com as partes interessadas para que sejam atacadas as causas.

3. É preciso mantermos a chama do sonho da zungueira acesa para que ela acredite que amanhã à sua filha possa ser médica, advogada , gestora , contabilista, ou engenheira. E isso tudo conjugado com políticas de emprego como forma privilegiada de redistribuição de rendimentos poderemos concretizar as esperanças das pessoas . E a oposição? Onde está ? R: Não consegue acompanhar a velocidade do actual PR. Não há ideias concretas sobre os problemas que todos já identificamos . No maior partido da oposição tudo continua na mesma: O MESMO VAZIO DE IDEIAS CONCRETAS. Estamos na era das resoluções e o que se vê é desnorte, pois todo o caminho é bom quando não se sabe onde se quer ir … “

Tito Cambanje

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