Angola: O País prepara condições logísticas para receber vacinas no 1.º trimestre de 2021

As autoridades sanitárias angolanas vão formar técnicos e congregar meios logísticos para receber as primeiras vacinas contra a covid-19 no início do próximo ano, disse à Lusa o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda.

“Estamos a trabalhar para o primeiro trimestre”, confirmou o responsável, referindo que as vacinas vão ser dadas em unidades sanitárias indicadas pelo Ministério da Saúde.

Franco Mufinda anunciou no habitual balanço epidemiológico, na quarta-feira, que Angola vai começar a receber vacinas no primeiro trimestre de 2021, estando a ser preparadas “as condições a nível da cadeia de frio”.

Segundo a prioridade definida pelo ministério, na primeira fase serão vacinados os grupos de risco (profissionais de saúde e outros, hipertensos, drepanocíticos, obesos, diabéticos, doentes oncológicos e renais, seropositivos e idosos).

Na ocasião, Franco Mufinda apelou à população para que “não se deixe enganar por redes de vacinas falsas”.

Angola recuperou 109 pacientes e registou mais 75 novos casos de covid-19, bem como três mortos, segundo o balanço feito na quarta-feira.

Os novos casos foram detetados em Luanda (42), Zaire (16), Huambo (8), Uíje (2), Bié (2), Cuanza Sul (1), Bengo (1), Cuanza Norte (1), Benguela (1) e Lunda Sul (1), com idades entre três meses e 72 anos, afirmou o secretário de Estado durante o balanço epidemiológico diário para atualização dos dados relativos à covid-19.

Destes, 43 são do sexo masculino e 32 do sexo feminino.

As três vítimas mortais, dois homens e uma mulher, tinham 39, 44 e 56 anos de idade.

Angola contabiliza um total de 15.804 infetados, com 8.579 considerados recuperados, 358 óbitos e 6.867 doentes ativos, incluindo cinco em estado crítico, seis graves, 90 moderados, 131 leves e os restantes assintomáticos.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,5 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 5.192 em Portugal.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

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