Angola: Porquê “Adalberto Costa Júnior” tem sofrido injustiça, perseguição e abusos? – Lucrécio Filipe Daniel

CASO ADALBERTO COSTA JÚNIOR: Mídia injusta e maligna
Desde ja vale solidarizar-se com um concidadão imperfeito e falho como todo ser humano.
 
Mas que tem sofrido muita injustiça, perseguição e abusos a sua imagem e reputação, por causa da sua ideologia política, descendência e cor de pele ou pela fala diferente do sotaque bantu. Ora, dizem que é isto e aquilo, ora, acusado por isto ou por aquilo. Valembrar que a discussão era a perca da nacionalidade e, á 16 de julho a UNITA fez a apresentação pública da cédula da perca da nacionalidade apresentada pelo ACJ à 18 de outubro de 2019, isto é, 25 dias antes do começo do XVIII congresso, quando de facto a comissão exigira que ACJ apresentasse a cédula da perca da nacionalidade até 3 dias antes do início do congresso.
 
Repare que o estatuto da Unita até só exige que o candidato à presidência do partido tenha a nacionalidade originária angola, não se importando com a suposta nacionalidade estrangeira, quer dizer que a comissão organizadora do congresso foi mais longe só para acautelar a possível candidatura como o cabeça de lista do partido nas eleições gerais, que CRA exige uma só nacionalidade ao possível presidente da República de Angola. Uma rádio e televisão parcial destrói a democracia e atrasa a justiça político-social de um Estado democratico e de direito.
 
É deplorável o papel sujo que a imprensa nacional desempenha contra o cidadão ACJ, é muita discriminação que pode desembocar num sentimento de ódio, intriga e instabilidad e política, essas atitudes irresponsáveis de alguns jornalistas e comentaristas da Mídia injusta e maligna que visam diabolitar e combater até a exaustão um adversário político do partido MPLA, tomando partido de um lado é à todos os títulos desumano e ameaçador.
 
Porquanto, não é (devia ser) papel dos jornalistas e a Mídia sobretudo pública tomar partido no debate político ou concorrer com os políticos, o dever do da comunicação social é o de informar e comunicar com isenção, imparcialidade e carregada de ética deontologica.
 
Porque chegamos a tal ponto que ficamos sem saber o que é certo ou errado, o que verdade ou mentira. Daqui a pouco ainda a midia dizer a verdade fica sob pena de não ser mais acreditado por causa do tamanho discredido que se submeteu com um jornalismo abominável e maligno.
 
Todavia, Dizer e continuar a afirmar que houve favoritismos ou irregularidades no processo que elegeu o ACJ, é por outras palavras dar um certificado de incompetência ao tribunal constitucional que aprovou e homologou todos os actos do referido congresso.
 
Terminamos perspectivando um final justo e de respeito à pessoa de ACJ e auguramos uma postura mais responsável e consequente à Mídia angolana no tratamento de casos políticos.
 
Esperamos uma disputa renhida entre MPLA e UNITA, JLO e ACJ.
 
Para o bem da democracia e só sairemos todos a ganhar com isto.
 
Paz e amor
 
Lucrécio Filipe Daniel
Cabinda, aos 19/07/2021
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