Angola: Queda de “Pedro Sebastião” eleva Miala a menino de olhos bonitos de João Lourenço

A exoneração do Ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, Pedro Sebastião, por suposto envolvimento no escândalo de “milhões”, apreendidos, recentemente, na Operação Caranguejo, do Serviço de Inteligência e Segurança do Estado, (SINSE), elevou o General Fernando Garcia Miala, actual diretor do SINSE, a “super poderoso”, chefe de inteligência em detrimento dos directores da Inteligência Externa e Militar.

Além do doccier da segurança nacional, está adstrito a Fernando Garcia Miala, responsabilidade do acompanhamento as formações políticas na oposição, localização dos corpos das figuras históricas vítimas dos conflitos, para a realização dos devidos funerais  e dos generais recentemente exonerados. “Grupo S”, como é conhecido”.

Segundo fontes da Casa de Segurança do Presidente da República, o doccier Pedro Lussati está também a ser idealizado, planificado e executado pelo General Fernando Garcia Miala, que participou directamente nas apreensões das malas de dinheiros supostamente pertencentes ao Major Pedro Lussati.

Fernando Miala foi em 2007, condenado a quatro anos de prisão por insubordinação. Fez a travessia no deserto e João Lourenço nomeou-o a director Serviço de Inteligência e Segurança do Estado (SINSE) em 2017.

Recentemente Pedro Sebastião convocou todos os responsáveis ligados aos serviços de segurança de Angola inclusive Miala para chamar atenção sobre as tramas palacianas contra si.

Pedro Sebastião numa total distração não se apercebeu que a “toupeira” de Miala corroía o seu poder, até a sua total exoneração.

“Na política alguém tem de ser sacrificado”, foram as palavras do chefe de estado, João Lourenço, quando decidiu exonerar, Pedro Sebastião, mas segundo a nossa fonte, o General Pedro Sebastião, continua completamente agastado com João Lourenço por achar injusta a sua exoneração.

Miala tem sido acusado pelo então líder do PDP-ANA, Sindiangani Mbimbi, como estando ligado ao assassinato do presidente fundador daquela formação política e professor Mfulumbinga Lando Victor.

 

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