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Angola: Setor da saúde conta com força de trabalho de mais de “87 mil profissionais”

A ministra da Saúde angolana disse hoje, em Luanda, que a força de trabalho no setor passou de 65.294 profissionais para 87.161, nos últimos dois anos, elevando o número de médicos para 7.715

Sílvia Lutucuta, que discursava na abertura do I Workshop de Lançamento dos Protocolos Clínicos, afirmou que a atualização das normas de atendimento médico-hospitalar é importante para o setor no momento atual, em que se verificou um “enorme acréscimo” de 25.465 profissionais de saúde com a realização dos concursos públicos em 2018 e 2019.

Segundo a ministra, outro grande ganho no que toca ao reforço da força de trabalho, que registou um incremento de 26%, foi a aprovação, em 2019, dos Estatutos das Carreiras Especiais da Saúde de médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica, técnicos de apoio hospitalar, bem como o estatuto remuneratório, que beneficiou 44.615 profissionais.

“Já tivemos um grande ganho, em dois concursos já temos mais de 2.000 médicos que foram admitidos ao setor da saúde. Na classe médica foram cerca de 2.600 novos profissionais”, salientou Sílvia Lutucuta.

A titular da pasta da Saúde frisou que o exercício de atualização dos profissionais deve continuar, uma vez que o setor vai realizar concursos públicos de ingresso, até 2024, bem como concursos de promoção, o que acontecerá ainda este ano.

“Apesar dos progressos notáveis constatados no reforço da força de trabalho e na sua especialização, ainda insuficientes, devemos trabalhar para promover cada vez mais e investir na especialização dos profissionais, tanto médicos como de enfermeiros, que possam assegurar a atenção de saúde e garantir o alcance dos objetivos propostos em áreas prioritárias tais como os médicos de família”, referiu.

“De forma a criarmos núcleos de família a nível de cuidados de saúde primários e garantirmos a promoção da saúde e a sua prevenção em cada família, estarmos mais próximo delas e colocarmos cada elemento da família no seio da nossa atuação”, acrescentou a ministra.

Em declarações à margem do evento, Sílvia Lutucuta explicou que o encontro visa reforçar o que já tem sido prática, nomeadamente atualizar e lançar novos protocolos.

“O que se pretende é garantir uma prestação de serviço de qualidade, padronizada, de forma humanizada e, assim, garantir a melhor assistência médica em qualquer lugar e em qualquer momento. São 28 protocolos”, sublinhou Sílvia Lutucuta.

A governante considerou os 28 protocolos importantes, por se tratarem de doenças comuns e quadros clínicos frequentes na abordagem e prática diária, “que qualquer médico, técnico de diagnóstico e enfermeiro deve reconhecer”.

“O grande objetivo é, de facto, transmitir conhecimento aos nossos profissionais sobre as boas práticas em medicina e a abordagem correta de todas as doenças e também o uso racional dos meios de diagnóstico e os tratamentos das doenças”, frisou.

 

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