Angola: Trabalhadores do Supremo Tribunal Militar denunciam irregularidades naquele órgão de soberania

CARTA ABERTA AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA E A SOCIEDADE CASTRENCE

POR:  FUNCIONÁRIOS MILITARES E TRABALHADORES CIVIS DO SUPREMO TRIBUNAL MILITAR

O ano de 2020 foi um marco na vida do povo Angolano e do Mundo por causa do actual contexto que é a covid19, o executivo Angolano tem envidado esforços para a melhoria de vida de seus concidadãos.

Infelizmente para os militares e trabalhadores civis do Supremo Tribunal Militar vivem, os piores nove meses com a chegada ao poder do General Cristo António Salvador Alberto, Juiz Presidente do Supremo Tribunal Militar.

Um autêntico ditador fazendo do Supremo Tribunal Militar sua propriedade, não respeita o plenário muitas vezes os Juízes Conselheiros entram calados e saem mudos em reuniões dirigidas por ele, monopolizando as seguintes repartições Finanças, Serviços Gerais e Organização e Planeamento, Gabinete de Intercâmbio coadjuvado Pelo Seu Vice Presidente Tenete General Gabriel João Soki e Coronel Albino Sanhega apelidado por “Kota Cafrique” este por ser o pau mal mandado do Juiz Presidente. Trabalhando de forma desalinhada com o objectivo do Executivo angolano, desrespeitando todos os Decretos Presidências e contrariando as orientações do Chefe Estado Maior General das FAA.

O Juiz Conselheiro Presidente Cristo António Salvador Alberto é contra a equidade, direitos humanos, a melhoria das condições de vida dos trabalhadores com o corte salarial, criando condições para os trabalhadores serem aliciados e vulneráveis a corrupção, contrariando o programa do Presidente da República e do seu executivo.

Excelências

Gostaríamos que nos esclarecessem se o corte do salário é justo ou injusto? Se for justo que seja feita a vossa vontade, e se for injusto provavelmente muitos dos julgamentos terão tratamentos semelhantes neste Supremo Tribunal Militar.

Ano de 2020 o Supremo Tribunal Militar recebeu uma prenda que ninguém esperava “ uma raposa com a pele de cordeiro que esta a devorar as galinhas”.

A situação no Supremo Tribunal Militar é grave, não aguentamos mais com este sofrimento como viver com um salário de 42.000kz e 82.000kz?

Quantas crianças ficarão fora do sistema de ensino sabendo que os seus pais não terão como pagar as propinas?

Como e aonde vamos viver se nem dinheiro para pagar as rendas habitacionais temos?

Tememos por frustrações de muitos trabalhadores, que muitos são mães e ao mesmo tempo exercem o papel de pais, não desejamos que os nossos filhos enveredam pelas práticas não boas como prostituição e delinquências, já se vive no seio familiar de trabalhadores do Supremo Tribunal Militar consequências drásticas como: conflitos conjugais, e consumo excessivo de bebidas alcoólicas.

Enquanto os Juízes de forma exclusiva e suas famílias, estão a ter um natal abastado comendo grandes nacos , ao passo que os militares não Magistrados e trabalhadores civis não possuem uma cesta básica condigna, comendo pinhas. A nossa ceia de natal esta sem brilho porque o Juiz Presidente fez dela escura.

Com esta situação que vivemos no Supremo Tribunal Militar vimos mais de 350 Militares entre eles oficiais superiores, tenentes, subalternos, sargentos e Praças e 150 trabalhadores civis descontentes, com comportamentos inapropriados que podem originar inúmeros conflitos sociais e paralisações gerais dos trabalhos.

Soltamos o nosso grito de socorro as entidades afins e de forma especial a Sua Excelência Presidente da República de Angola Camarada João Manuel Gonçalves Lourenço, esperamos que ao ler esta carta o Senhor usa a sabedoria e todo o poder que lhe compete como Presidente que vele pela nossa situação, não nos deixe nas mãos ou ao cuidado deste demónio General Cristo António Salvador Alberto.

Por favor salvem o Supremo Tribunal Militar.

 

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