Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) visita Angola para avaliar “notação de risco” da dívida do país

Uma missão do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) vai estar entre quarta-feira e sexta-feira em Angola para proceder à revisão económica angolana, no âmbito da atualização da notação de risco da dívida do país.

Segundo um comunicado do Ministério das Finanças (Minfin), os representantes do BAD vão apresentar ao executivo os detalhes sobre o processo de definição da classificação de risco de Angola e proceder à revisão económica do país.

A missão liderada pelo diretor de riscos do grupo BAD, Ifedayo Orimoloye, vai manter encontros de trabalho com altos responsáveis do setor financeiro, incluindo a ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, e o secretário de Estado para as Finanças e Tesouro, Ottoniel dos Santos, em 30 de março.

Seguem-se encontros técnicos com representantes do Gabinete de Estudos e Relações Internacionais e da Unidade de Gestão da Dívida do Minfin, estando igualmente programada para o mesmo dia uma reunião no Ministério da Economia e Planeamento.

Para o segundo dia de trabalhos, estão previstas reuniões com a equipa de quadros seniores do Banco Nacional de Angola (BNA) e do Fundo Soberano de Angola.

A missão prevê igualmente encontros com parceiros multilaterais, nomeadamente, o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial, bem como com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, adianta o Minfin.

O BAD iniciou operações em Angola em 1983 e aprovou desde essa data 34 projetos orçados em 594,5 milhões de dólares (534,5 milhões de euros), incluindo projetos de investimento no setor público e privado, bem como programas de desenvolvimento de capacitação institucional.

“O banco está comprometido em apoiar a agenda de integração regional de Angola, através de projetos nos setores da energia, transportes, agricultura e pescas. Está, igualmente, focado na promoção da diversificação da economia, no apoio à competitividade das pequenas e médias empresas (PME) e geração de rendimentos e emprego, em linha com o Plano Estratégico Nacional de Médio Prazo”, acrescentou o Minfin.

 

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