Combustível no mar pode causar catástrofe ambiental no Lobito

O navio pesqueiro espanhol “Figaro”, que afundou no passado dia 23 na costa do Lobito, província de Benguela, tem no seu interior 380 mil litros de combustível, que, caso não sejam retirados o mais rápido possível, podem vazar, provocando uma catástrofe ambiental, afirmou, ontem, o ambientalista Isaac Sassoma.

O navio tinha a bordo 380 mil litros de combustível

Segundo o especialista, que falava à Angop, um derrame pode afectar negativamente a costa do Lobito, contaminando as águas do mar e provocando a morte de espécies que habitam naquela zona.
“Nesse tipo de acidentes, as autoridades têm que intervir com celeridade, para se evitar o pior”, alertou.

Por seu turno, o director provincial de Benguela das Pescas, José Gomes, informou que o sector está a ver tecnicamente como resgatar o combustível, mesmo debaixo da água.
“O combustível está dentro de um depósito e, segundo especialistas, há probabilidade de o retirarmos sem causar danos ao ambiente marinho”, referiu.

Quando começou o incêndio,  o “Figaro” encontrava-se a pescar naquela zona da província de Benguela, com 30 tripulantes a bordo.
Os marinheiros foram resgatados pela Capitania e o navio ficou à deriva durante algumas horas. Após a extinção parcial do fogo, rebocou-se o pesqueiro para o Porto do Lobito.

Entretanto, por precaução, a Capitania ordenou a retirada do pesqueiro do cais daquela empresa portuária da província de Benguela, devido aos 380 mil litros de combustível e lubrificantes a bordo e por se verificar ainda pequenos focos de fogo, acabando por afundar já no mar alto.

ANGOP

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