COVID-19: Secretário de Estado para a Saúde Pública apela à participação dos cidadãos na vacinação

O Ministério da Saúde de Angola solicitou esta quarta-feira, a participação dos cidadãos no ato “valioso” de vacinação contra a Covid-19, previsto para o primeiro trimestre deste ano.
 
O apelo foi feito pelo secretário de Estado para a Saúde Pública momentos antes do balanço diário da situação da Covid-19 em Angola.
 
Franco Mufinda sublinhou que os atos de vacinação no país sempre contaram com o envolvimento da população, na base da mobilização social feita pelos sobas e seculos (autoridades tradicionais), entidades eclesiásticas e políticas, professores e outros agentes sociais.
 
Será assim com a vacinação contra a Covid-19, em que contaremos com o vosso apoio de sempre. Estamos a solicitar antecipadamente a vossa participação a este ato valioso de vacinação, que terá lugar no nosso país ainda neste primeiro trimestre do ano”, disse Mufinda.
 
O objetivo da vacinação, prosseguiu o governante angolano, é o de evitar a mortalidade e mais pessoas infetadas, por isso “todos à vacinação, mediante os critérios que serão estabelecidos”.
 
Sobre as novas variantes do vírus que causa a Covid-19, o secretário de Estado frisou que está já demonstrado que são mais virulentas, entre 40% a 70%, quando comparadas com a variante até agora conhecida do SARS-CoV-2.
 
“Informamos que o país tem um plano de resposta à pandemia, que é flexível, e de tempo em tempo é adaptado à realidade do momento, será assim também esta adaptação no dia em que o país poderá evidenciar a nova variante, todavia, não queremos que isso venha a acontecer, sendo assim devemos antecipar os eventos, trabalhar na prevenção”, frisou.
 
Angola tem um total, desde março de 2020, quando registou as primeiras infeções por Covid-19, de 17.864 casos positivos, 413 óbitos e 11.477 recuperações.
 
A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.869.674 mortos resultado de mais de 86,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
 
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan.
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