O candidato republicano a um segundo mandato presidencial nos Estados Unidos, Donald Trump, denunciou esta segunda-feira o que considera ser as “falsas sondagens” que o colocam atrás do rival democrata, Joe Biden.
“Amanhã venceremos, para mais quatro anos na Casa Branca!”, disse Trump, na Carolina do Norte, durante o primeiro de cinco comícios no dia final de campanha eleitoral.
Perante os seus apoiantes, em Fayeteville e num discurso muito duro contra Biden, Trump acusou o democrata de ser “criminoso”, questionando mesmo a sua honestidade intelectual, aproveitando para deixar remoques à comunicação social, às redes sociais e à “esquerda radical”, dizendo que constitui uma “classe política arrogante”.
Trump continua a não esclarecer o que fará se perder as eleições de terça-feira, mantendo o “suspense” sobre a sua atitude na noite eleitoral. Contudo, o Presidente negou informações veiculadas nos últimos dias, segundo as quais ele iria declarar-se vencedor na noite eleitoral, se os resultados estiverem indecisos.
“Não, não. Essa é uma informação falsa”, disse Trump aos jornalistas. Mascontinuou a insistir na ideia de contestar os resultados, perante as suspeições de “fraude”.
“Logo que termine a eleição, os nossos advogados estarão prontos”, ameaçou o Presidente, referindo-se ao painel de juristas que poderão vir a litigar os resultados nos tribunais, se o republicano não surgir como vencedor.
Segundo o jornal The New York Times, Donald Trump pretende organizar um grande evento nas salas da Casa Branca, na noite eleitoral, com mais de 400 convidados, prometendo derrotar as sondagens que o dão como perdedor.
“Cada voto conta!”, disse Trump no comício de Fayeteville, repetindo o apelo para os seus apoiantes estarem vigilantes durante o dia das eleições, temendo que os democratas possam tentar subverter a transparência democrática do processo de escolha presidencial.