A Feira Internacional de Luanda (Filda) regressa à capital angolana de 28 de setembro a 2 de outubro, e já tem sete países interessados em ter um pavilhão nacional, incluindo Portugal, disse à Lusa fonte oficial.
Esta será a 36.ª edição do certame, que não chegou a realizar-se no ano passado devido à pandemia de covid-19. A última edição da Filda, realizada em 2019, contou com representações de 21 países.
Este ano, o grupo Arena, entidade promotora do certame, volta a escolher a Zona Económica Especial (ZEE) para acolher a feira, tendo já iniciado contactos a nível internacional e recebido manifestações de interesse em representações próprias por parte de Portugal, Alemanha, Indonésia, Coreia do Sul, África do Sul, Zimbabué e Bielorrússia, segundo fonte da organização.
A Associação Empresarial de Portugal (AEP) está a organizar a participação de empresas nacionais na feira, salientando que “continua a ser o maior evento comercial de dimensão internacional em Angola”.
A AEP destaca no seu ‘site’ a melhoria das políticas públicas angolanas e a maior diversificação da economia e lembra que “até 2022 está prevista a privatização de 190 empresas e ativos do Estado angolano, permitindo a investidores externos o acesso a setores fundamentais da economia como banca, agricultura, hotelaria e turismo, finanças, seguros, indústria, telecomunicações e petróleo, entre outros”.
Antes da Filda vai ter lugar em Benguela a 10.ª edição da Feira Internacional de Benguela, entre 27 e 30 de maio, no Estádio Nacional D’Ombaka, que se apresenta como a maior bolsa de negócios do Sul de Angola e pretende mostrar as potencialidades desta província.