EUA: Presidente angolano João Lourenço pede “fim de embargo de armas” à República Centro Africana

O presidente de Angola João Lourenço pediu hoje às Nações Unidas para levantarem o embargo de armas à República Centro Africana. Chefe de estado angolano falou no Conselho de Segurança da ONU como presidente da Conferência dos Grandes Lagos.

Falando no Conselho de Segurança como presidente da Conferência Internacional para a Região dos Grandes Lagos (CIRGL) Lourenço disse que o actual embargo já não é apropriada à actual situação e nega o “direito inalienável” de todos os Estados a “criar capacidade própria de se defender de ameaças internas e externas”.

Isto apesar do desempenho do governo da RCA ter sido criticado por não manter a segurança no seu país onde segundo as acusações se registam assassinatos e violações de direitos humanos.

A presença de mercenários estrangeiros russo foi alvo de criticas pela França cujo representante disse não se saber a quem respondem esses combatentes.

O presidente angolano reconheceu que a “situação de segurança na região dos Grandes Lagos, particularmente na República Centro-Africana, é caracterizada pela presença activa de grupos armados”, que se comprometeram com o acordo político de 06 de fevereiro de 2019 para cessação das hostilidades e sublinhou ser importante “que as autoridades centro-africanas trabalhem no sentido de neutralizar as forças internas que apostam em deteriorar as boas relações com as Nações Unidas e com influentes membros do Conselho de Segurança”.

“O Governo de Angola reconhece que o apoio internacional é cada vez mais importante agora para contribuir nos esforços tendentes a garantir a paz e a estabilidade na República Centro-Africana”, disse João Lourenço

“É altura de se ajudar a República Centro-Africana a formar as suas tropas e equipar com armamento e equipamentos as Forças Armadas, para que comece a caminhar com as suas próprias pernas e esteja em condições de garantir sua própria defesa e segurança”, disse o presidente acrescentando que os grupos armados na RCA assumiram o compromisso de “abandonar a luta armada e aderir ao programa de desarmamento, desmobilização, reintegração e repatriamento”.

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