Instituto Nacional de Estatística (INE): Nível de emprego em Angola cai “2%” e desemprego sobe “7,9%” no terceiro trimestre

O emprego em Angola registou no terceiro trimestre uma descida de 2% face ao trimestre anterior, com o desemprego a registar um aumento de 7,9%, segundo os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) angolano.

“O emprego no terceiro trimestre apresentou uma variação decrescente em cerca de 2,0% face ao segundo trimestre, no mesmo período o desemprego registou um crescimento de 7,9% face ao período anterior”, lê-se numa nota divulgada em Luanda.

O documento aponta que, comparando o terceiro período deste ano com o mesmo período de 2020, “ocorreu uma variação crescente de 1,3% para o emprego, [e] igualmente para o desemprego um crescimento de 0,4%”.

O crescimento simultâneo do emprego e do desemprego explica-se pela base de cálculo deste inquérito feito às famílias, já que a população economicamente ativa subiu 5,5%, passando de 15,3 milhões para 16,1 milhões entre o terceiro trimestre de 2020 e o terceiro trimestre de 2021.

Os resultados do inquérito “revelam um aumento de 3,1% na força de trabalho (490.132 pessoas), estimada em 16.165.528 pessoas disponíveis para o mercado de trabalho, representando uma taxa de atividade de 91,8%, valor inferior em 1,6 pontos percentuais, face aos resultados do segundo trimestre de 2021 (90,2%)”, aponta o comunicado.

A população empregada foi estimada em 10,6 milhões de pessoas, diminuindo em 0,6%, e a taxa de emprego situou-se em 60,5%, diminuindo em 1,2 pontos percentuais, face ao trimestre anterior (61,7%), disse o INE.

Mais de metade da população angolana empregada, isto é, 54,2%, trabalha no setor primário, composto pelas áreas da agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca, sendo que o emprego por conta própria continua a absorver a maioria da população empregada, quase um em cada três.

 

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