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Jovem preso e torturado na manifestação de 24 de Outubro está maluco

O cidadão Edvânio da Costa, torturado e preso pela Polícia Nacional, durante a manifestação contra o desemprego em Luanda, a 24 de Outubro último, posto entre outros, em liberdade neste domingo, 1 de Novembro está alegadamente apresentar distúrbios mentais.

Nas informações enviadas para á nossa redação, a fonte revela que o cidadão Edvânio Costa, encontra-se naquele estado devido à brutalidade com que foi agredido pela Polícia Nacional, tendo desmaiado inúmeras vezes, não podendo, por esta altura reconhecer seus familiares.

“Irmãos, este é o nosso irmão Edvânio Miximiliano da Costa, detido e torturado pela PN no dia 24 durante a manifestação. Entretanto, foi solto mas pela carga de porrada que recebeu e por ter desmaiado várias vezes, ficou maluco até hoje e não se lembra da sua casa nem família”, refere a fonte.

Refira-se que, os manifestantes e jornalistas detidos no  sábado, 24, foram alegadamente submetidos a interrogatórios, testes de covid-19, tiraram-lhes fotografias, foram também cadastrados e feita recolha de impressões digitais, pelos órgãos de segurança do Estado, segundo uma denúncia pública que tevemos acesso.

Na denúncia, datada de segunda-feira, 26 de Outubro, o deputado e Secretário Provincial da UNITA, Nelito Ekuikui realçou não se compreender estes procedimentos, que foram feitos até à madrugada do mesmo dia.

“Eventuais ocorrências anormais será da responsabilidade dos serviços de inteligência do senhor Presidente da República”, conforme a mesma denúncia.

Nelito Ekuikui, foi dos primeiros a sofrer agressão pelos policiais, numa altura em que foram igualmente agredidos os activistas e demais cidadãos detidos, cujo julgamento sumário aconteceu no Tribunal Provincial de Luanda, durante 6 dias, após soltura neste domingo.

De salientar que, o Tribunal Provincial de Luanda ( Dona Ana Joaquina ), condenou a um mês 71 activistas por desobediência, prisão convertida em multa e deu liberdade a 26 cidadãos dos mais de 100 manifestantes detidos durante protestos contra o elevado custo de vida, o desemprego e que exigia autarquias locais sem rodeios para 2021.

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