Julgamento treinado, encomendado para intimidar e desencorajar a juventude angolana

Até transformaram tribunais numa espécie de crematório para queimar manifestantes? Meus camaradas, irmãos, amigos, conhecidos e compatriotas a semana que finda e o momento presente com as cadeias com presos políticos.

Em quase todo o país marcado por manifestações de significativa importância para a história de Angola. Nos convida para uma oportuna reflexão antes que a situação ganha contornos e se perder o controlo da mesma.

Por cegueira e estupidez dos que acreditam poderem impedir manifestações só mesmo com o dedo no gatilho e distribuição de sangue e cadáveres nas ruas de Angola. Muito embora saibamos todos nós, o caráter deste julgamento sumário para intimidar e desencorajar manifestantes, mesmo sendo essa a intenção criminosa de João Lourenço e seu regime.

Eu acho que foi longe demais ao montarem todo este cenário em volta de um julgamento que não passa de uma brutal farsa. Ao até mesmo ponto de transformarem os tribunais numa espécie de autênticos crematórios para queimar quem se manifesta justamente.

Infelizmente é um velho costume que o MPLA encontrou para ver se não perde o poder. Que está condenado á perdê-lo tarde ou cedo, se os jovens não vergarem e enxergarem que às vezes é preciso de morrer 100 para se salvar milhões. Este julgamento é humilhante e extremamente revoltante porque a sua intenção está mais do que clara.

E pior do que isto, é mesmo eles estando conscientes de que não vão conseguir travar manifestações nenhumas, ainda assim não recuarem das suas intenções criminosas.

João Lourenço, é hora de pensar e encarar a questão de frente sem truques, olha que qualquer humilhado tarde ou cedo arranja maneiras para se vingar, olha que lenda diz e não mente, quem se ri por último se ri melhor.

Olha que a tua idade, em tempo em que praticamente já só estás a viver às quebras que Deus te deu ou seja nos deu. Poderes não aguentar mais a pedalada destes jovens que me parecem mesmo decididos lutar até a conquista dos seus direitos consagrados pela própria constituição vigente.

Continuarei

 Fernando Vumby

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