Analistas em Luanda consideram um caso imprevisto que forçou o adiamento da visita de Joe Biden a Angola. Para falar sobre o assunto, ouvimos o especialista de relações internacionais, Nkikinamo Tussamba, os analistas políticos, Albino Pakisi e Anselmo Kondumula.
A notícia do adiamento sem data da primeira visita de um Presidente dos Estados Unidos da América a Angola, chegou no país como um “balde de água fria”, e dividiu as opiniões dos angolanos.
Reagindo à decisão da Casa Branca, João Lourenço, nas vestes de Presidente do MPLA, assegurou esta semana, que o Chefe de Estado americano, Joe Biden, visitará Angola em data a anunciar, em função do inesperado contratempo da passagem de um devastador furacão que atinge o território americano.
O chefe de Estado angolano notou que a visita do homólogo norte-americano “servirá para consolidar a trajetória de construção de uma parceria estratégica que ampliará as relações de amizade e cooperação económica entre os dois países, e vai abrir maiores oportunidades de negócio para os investidores angolanos e americanos”.
Refere que o Presidente Joe Biden vai permanecer em Washington devido ao furacão Milton. O comunicado não adiantou mais detalhes para um possível reagendamento da visita.
Para o especialista de relações internacionais, Nkikinamo Tussamba, o adiamento da visita de Joe Biden já era previsível, devido aos fatores internos e externos aos Estados Unidos da América. O especialista fala de expectativas que se criaram para uma visita que se previa ficar na história.