O ministro da Administração do Território apelou a todos os angolanos em idade de votar nas próximas eleições gerais de 2022 para aderirem ao processo de registo eleitoral oficioso, que hoje arrancou no país.
Marcy Lopes discursava no lançamento da campanha, que vai decorrer até março de 2022 e espera ter na sua base de dados mais de 12 milhões de eleitores, processo com uma despesa de cerca de 120 mil milhões de kwanzas (166,3 milhões de euros).
O processo será levado a cabo pelo Governo, inicialmente, através de 84 balcões único de atendimento ao público, que deverão chegar a um total de 596 infraestruturas, até novembro deste ano, em todo o país.
Segundo o ministro, o registo eleitoral oficioso visa assegurar que todos os cidadãos maiores, com capacidade eleitoral passiva, possam atualizar o seu registo eleitoral para exercerem o seu direito de voto nas eleições gerais de 2022.
“Pedimos a colaboração de todos os presentes, no sentido de mobilizar, sensibilizar, promover campanha cívica de proximidade, de ouvido, para todas aquelas pessoas que conhecemos, amigos, familiares, colegas de trabalho, para que possam fazer a atualização e conseguir na nossa base de dados o maior número de cidadãos angolanos e ter uma base realmente integradora e que reflita o global, o universo real de cidadãos angolanos eleitores”, disse Marcy Lopes.
O governante salientou que nesta empreitada, além do Ministério da Administração do Território, estão associados outros setores do Governo, porque esta “tarefa é gigantesca, tanto em termos de operações quanto em termos de logística”.
Para o registo eleitoral no exterior, onde se espera o recenseamento de 450 mil cidadãos em 57 países e 77 missões diplomáticas, o Governo angolano programou o seu início em janeiro do próximo ano, que deverá decorrer até 31 de março de 2022.