A produção de petróleo de Angola atingiu, em Maio último, 34 milhões 887 mil 890 barris, menos cerca de um milhão em relação a Abril.
De acordo com o relatório síntese publicado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), a que ANGOP teve acesso, no período em referência produziu-se uma média de um milhão 125 mil 416 barris de petróleo por dia (BOPD), quando a previsão era um milhão 184 mil 813 BOPD.
Com os níveis atingidos, Angola, mais uma vez, falha a meta dos ajustes feitos pela Organização dos Países de Exportadores de Petróleo (OPEP), fixada em um milhão 283 mil barris por dia, em Maio, um milhão 298 mil, em Junho, e um milhão 319 mil, em Julho.
No mês de Abril, “a produção foi de 35 milhões 300 mil 759 barris, correspondendo a uma média de um milhão 176 mil 692 barris de petróleo por dia, contra um milhão 201 mil 739 previsto”.
Para o período em análise, “os levantamentos de Angola, no quadro da produção, foi de 33 milhões 500 mil 726 barris, o equivalente a média de um milhão 81 mil 669 barris de petróleo por dia (BOPD), contra um milhão 46 mil 248 BOPD previsto”.
A ANPG levantou cerca seis milhões 54 mil 371 barris (18% do total dos levantamentos), a SNL P&P cinco milhões 308 mil 406 barris (16%) e a Sonangol – E.P um milhão 719 mil e 73 barris (5%).
No âmbito da actividade de sondagem, estiveram em serviço nove unidades, sendo três navios sonda, nomeadamente a Libongos, Transocean Skyros e Maersk Voyager, uma sonda em terra, a IDECO 350, uma Tender SKD Jaya, um navio de intervenção LWIV Maersk Inventor e duas unidades de Wireline.
Já no campo do gás, ainda de acordo com o relatório, a produção associada foi de 85 milhões 902 mil pés cúbicos, correspondente a uma média de dois milhões 771 mil pés cúbicos dia, sendo um milhão 453 mil injectados e 719 mil disponibilizados à fábrica de LNG – Angola Gás Natural Líquefeito.
Outros 283 mil pés cúbicos foram para a geração de energia, nas instalações petrolíferas, e o remanescente foi usado nas operações e escoamento de crude.
A Fábrica de ALNG, em Maio, produziu “três milhões 647 mil 688 barris de óleo equivalente (BOE), correspondendo a uma média de 117 mil 667 barris por dia (BOEPD), sendo a produção de LNG (Gás natural liquefeito) de 93 mil 580 BOEPD, propano de 10 mil 950 BOEPD, butano de sete mil 491 BOEPD e condensados de cinco mil 646 BOE”.
No mesmo período, a produção de gás associado da Associação de Cabinda foi de mil 176 pés cúbicos, o que permitiu a extracção de 393 mil 939 barris de LPG (gás liquefeito de petróleo), com uma média diária de 12 mil 708 barris, sendo a produção diária de propano de sete mil 209 barris, butano de cinco mil 133 barris e LPG de 366 barris.
No entretanto, a produção de petróleo, condensados e LPG foi de 35 milhões 456 mil 868 BOE, correspondente a uma média diária de um milhão 143 mil 770 barris de óleo equivalente, com uma eficiência operacional das instalações de 85%, contra os 86% inicialmente previsto.
Angola tem vastas reservas de petróleo e é o segundo maior produtor em África, depois da Nigeria.