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Portugal: Ruanda deve acolher “reunião” para lançar cimeira UE/África, diz Santos Silva

União Europeia e a União Africana estão a preparar uma cimeira no outono deste ano, depois de o ano passado o encontro ter sido adiado devido à pandemia de Covid-19.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia e da União Africana estão a preparar uma reunião no outono, na capital do Ruanda, Kigali, para preparar a cimeira entre os dois blocos, anunciou esta terça-feira o chefe da diplomacia portuguesa.

Esperamos como resultado principal da próxima cimeira a aprovação da estratégia conjunta para o desenvolvimento das relações entre os dois continentes, e para isso os ministros dos Negócios Estrangeiros têm como principal responsabilidade preparar a cimeira e realizar a próxima reunião ministerial, tentativamente previsto para o outono em Kigali, a capital do Ruanda”, anunciou o ministro.

Santos Silva falava durante a conferência de imprensa que encerrou a 11ª reunião ministerial entre a União Europeia e Cabo Verde, esta tarde em Lisboa, que foi promovida pela presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE). No encontro, em formato híbrido, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros representou o alto representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell.

“A última cimeira foi em Abidjan, em 2017, e foi muito importante porque os líderes decidiram, primeiro, convidar todos a pensar a relação entre a UE e a UA como uma relação sistemática e abrangente, envolvendo todos os aspetos, com particular ênfase na economia e no investimento, e em segundo lugar enquanto uma parceria entre iguais, porque a antiga linguagem em que um ajudava o outro fez o seu caminho, teve sentido, mas está cada vez mais obsoleta”, disse Augusto Santos Silva.

Para o ministro dos Negócios Estrangeiros, o caminho tem de ser “uma cooperação recíproca na base da igualdade“, e a cimeira, que deveria acontecer de três em três anos, só não aconteceu devido à pandemia, que tem “impedido ou perturbado a reunião com o formato presencial que queremos, entre 27 Estados membros da UE e 54 Estados membros da UA”.

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