“Presidente João Lourenço revela-se ditador ao reprimir Manifestantes” – JURA

A Independência Nacional, foi uma conquista de um punhado de homens e mulheres que por amor a pátria e ao seu povo sacrificaram tudo até as suas próprias vidas.

NOTA DE REPÚDIO

Depois do Colonialismo português partir, 45 Anos depois o sonho de milhões de Angolanos está por se concretizar. Estalaram-se no País tendências neocolonialistas, cujas práticas assentam na subjugação do povo.

A JURA (Juventude Unida Revolucionária de Angola), Organização juvenil da UNITA, Repudia energicamente a atitude antipatriótica e antidemocrática do Partido no poder, que mais uma vez demonstrou ser incapaz de continuar a frente dos destinos dos Angolanos.

O Presidente João Lourenço, revela-se ditador, ao mandar reprimir os Manifestantes em pleno exercício de um direito consagrado na Constituição da República de Angola, como se não bastasse, em pleno 11 de Novembro, data em que em 1975, foi proclamada a Independência Nacional. A ninguém pode ser negado o direito a manifestação, numa Democracia.

É inadmissível o que se vive em Angola. O país está a regredir a cada dia que passa porque o Regime que nos governa é autoritário, manipula a Constituição e a Lei a seu favor, usa a Polícia Nacional para agredir aqueles que no exercício do seu direito de cidadania procuram tão-somente, reclamar sobre o elevado custo de vida; a realização das Autarquias Locais em 2021 e sobre a má Governação.

A vida dos Angolanos está cada vez mais difícil, o Executivo do MPLA, pouco ou nada faz para inverter o quadro, razão porque, os cidadãos que sofrem com esta realidade vêem nas manifestações, o último recurso perante um regime insensível. Porém, como contrapartida, na sua maioria Jovens, são torturados impiedosamente por aqueles cuja missão seria proteger é repugnante. A polícia Nacional deve adoptar um comportamento republicano e não estar ao serviço do opressor do povo.

Chega de Abuso de poder, basta de insensibilidade governativa, estamos a viver um terror de Estado no nosso próprio país. Delapidaram o erário público, colocaram o país na miséria, como se não bastasse querem implantar a cultura do medo, prendendo, matando indefesos, adoptando julgamentos encomendados, tudo na vã tentativa de se perpetuar no poder. O Regime terá que se responsabilizar pelas mortes que vai causando, terá de pagar pelos excessos da Polícia e pelos seus erros de cálculo. Não tardará, a soberania pertence ao povo e a vai exercer.

A JURA apela a Juventude Angolana, a continuar firme nesta trincheira da terceira revolução Democrática que Angola tanto Precisa.

A JURA está e estará sempre na vanguarda desta juventude sacrificada e explorada. Apela por isso a toda a sociedade em particular aos jovens, para não se deixarem levar por intimidações.

Angola é nossa terra, é terra dos nossos avós vamos defende-la por cada palmo, contra qualquer tirano.

A coragem, a determinação e firmeza, sejam o atributo maior de todo o jovem Angolano que sofre na carne e na alma as consequências da má governação para que a pátria nos mereça.

“NÃO HÁ NENHUMA ARMA NO MUNDO, CAPAZ DE FAZER CALAR PARA SEMPRE, A VONTADE DE UM POVO” Dr. Savimbi

Luanda, 12 de Novembro de 2020

O Secretariado do Comité Nacional da JURA

 

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