spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Protesto em Luanda: Isabel dos Santos apela por libertação de manifestantes

Empresária usou a hashtag #trabalhandoporangola para expressar no Twitter a sua indignação com a detenção dos manifestantes em Luanda. Organizadores convocam manifestação para 11 de novembro: “Nova independência”, dizem.

A empresária Isabel dos Santos, acusada de negócios suspeitos denunciados pelo escândalo Luanda Leaks, usou a sua conta no Twitter para apelar pela libertação dos 103 manifestantes e jornalistas detidos durante a manifestação de sábado (24.10) em Luanda. Os jornalistas foram libertados nesta segunda-feira (26.10)

“Respeito ao direito de manifestar e a liberdade de expressão, diversidade e democracia, com paz fazemos a diferença”, escreveu a filha do ex-Presidente José Eduardo dos Santos via Twitter, utilizando a hashtag #trabalhandoporangola.

Os organizadores da manifestação de sábado dizem que não vão parar os protestos enquanto todos os detidos não forem libertados. E já agendaram outra grande manifestação para 11 de novembro, Dia da Independência de Angola. O grupo promete que será uma “nova independência”.

UNITA quer processar polícia

O deputado da União Nacional para a Indpendência Total de Angola (UNITA), Nelito Ekuikui, que foi agredido no sábado durante uma manifestação em Luanda, admitiu avançar com uma queixa contra a Polícia Nacional que acusa de ter usado violência excessiva contra os manifestantes.

“Vamos abrir um processo contra os excessos da Polícia Nacional. Temos pessoas presas desde sábado e achamos que a polícia agiu com excesso de zelo e violência gratuita”, destacou.

O também secretário provincial da UNITA em Luanda salientou que havia respaldo legal para o protesto e afirmou que vão “trabalhar com os coordenadores da manifestação” e cerca de 60 advogados no sentido de abrir um processo contra os excessos da Polícia Nacional. “O Presidente quis deixar uma mensagem muito clara de que vai reprimir manifestações, vai cortar direitos e quer ensaiar uma ditadura”, disse Ekuikui.

DW África 

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Destaque

Artigos relacionados