Dois professores cubanos que se recusaram ser vacinados contra a Covid-19 testaram positivo para o coronavírus, casos que, juntamente com um outro não identificado, levou ao encerramento no Pólo II do Instituto Superior Politécnico de Malanje. Instituto Politénico teve que encerrar e desconhece-se porque os cubanos recusaram ser vacinados.
O coordenador da Comissão da Covid-19, Mateus Gonçalves, disse que na semana passada depois de uma docente ter testado positivo “fomos desenvolvendo as ações epidemiológicas, buscas e estabelecer o vínculo epidemiológico, a cadeia de transmissão e notificamos os potenciais contactos desta mesma professora”.
Alguns dias depois “dois docentes da mesma brigada cubana também testaram positivo”.
Os integrantes das brigadas cubanas não estão imunizados com a vacina da AstraZeneca, única administrada em Malanje, alegadamente por cumprimento de uma orientação superior ao contrário dos nacionais.
“Os professores nacionais estão 100 por cento vacinados já com a segunda dose”, disse Gonçalves.
“Encontramos alguma dificuldade em vacinar os professores da brigada cubana, sobre alguma orientação, isso também nos preocupa”, acrescentou Gonçalves, esclarecendo que “estamos a negociar com a Antex e também os coordenadores das brigadas cubanas, no sentido de submeter esses docentes ao processo de vacinação”.
A Antex é a companhia que gere a contratação de pessoal cubano, mas desconhece-se a razão porque não foi autorizada a vacinação do pessoal cubano e de onde veio essa “orientação”.
Espera se que as aulas possam recomeçar nesta quinta-feira 17 de Junho.