A empresária angolana, Tchizé dos Santos, filha do ex-Presidente da República, José Eduardo dos Santos, garantiu, neste sábado, 30 de Outubro, o seu apoio financeiro ao pré-candidato à liderança do MPLA, Eng. António Venâncio, solitário concorrente, oficialmente conhecido.
A antiga deputada do partido no poder, assegurou que gostaria de ajudar a candidatura do Cda Eng. Antônio Venâncio à presidência do MPLA, colocando a sua contribuição no IBAN da campanha deste para Presidente, por uma questão de dar o seu apoio moral ao Camarada pela coragem.
Por isso, disse Tchizé, sugiro que seja publicitário o IBAN da campanha do Cda António Venâncio para a Presidência do partido MPLA, de forma a que todos os que querem ver a real democratização do MPLA e de Angola ser uma realidade.
“Caso seja verdade que está a decorrer uma recolha de apoios à democracia interna no MPLA, através da contribuição financeira à campanha do Cda António Venâncio, por favor informem o IBAN para que eu possa também fazer o meu depósito”, conforme a empresária.
Para Tchizé dos Santos, com este gesto, pelo menos fica registrado na história que esta tentou contribuir para a evolução da democratização do país de todas as formas que lhe foram possíveis.
Vale referir que, ainda este sábado, o Pré-Candidato à presidência do MPLA disponibilizou o endereço de IBAN, ao público, a fim de receber apoio de todos os militantes e simpatizantes do seu partido que são a favor da sua candidatura.
O militante do MPLA, há 48 anos, fez saber ainda que o valor arrecadado servirá também para suportar a sua campanha eleitoral.
O pré-candidato que apela, por esta altura de mais uns dias enquanto recolhe assinaturas, ainda não oficializou a sua candidatura, embora muito próximo de o fazer, uma vez que recentemente anunciou ter conseguido 1000 assinaturas, das 2000 exigidas pelos estatutos do MPLA.
De salientar que, “António Venâncio, continua a denunciar boicotes ao longo do processo de recolha de assinaturas, bem como alegadas violações aos estatutos do MPLA, actos que indicam o favorecimento por parte de militantes ao presidente da República, João Lourenço, em detrimento do Engenheiro Civil, o único militante que decidiu oficialmente enfrentar João Lourenço”.