spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Comandante da Região Militar Cabinda (RMC) considera estável a “situação político-militar” da província angolana de Cabinda

O Comandante da Região Militar Cabinda (RMC), tenente-general Tukikebi dos Santos “Chinês”, considerou hoje estável a situação político-militar da província, no norte de Angola, onde o movimento separatista FLEC reivindica, há anos, a independência do território.

Tukikebi dos Santos “Chinês”, citado pela agência noticiosa angolana, Angop, falou à imprensa no final de um encontro entre o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (CEMGFAA), general de aviação Altino dos Santos, com o vice-governador de Cabinda para Área Política e Social, Miguel dos Santos Oliveira.

“A situação na região é calma, e o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas pôde constatar ‘in-loco’ a vida e o normal funcionamento das forças na Região Militar Cabinda”, referiu o oficial das FAA.

Segundo o comandante da Região Militar Cabinda (RMC), o CEMGFAA visitou durante três dias a província, tendo verificado a prontidão das tropas, a sua acomodação e o estado dos meios, nas diversas unidades adstritas às brigadas da Região Militar Cabinda (RMC).

O CEMGFAA, acrescentou o comandante da Região Militar Cabinda (RMC), observou que “é alta a moral das tropas, pelo patriotismo e empenho que demonstram no cumprimento das obrigações superiores”, tendo encorajado as tropas para a prontidão permanente e sobretudo na preparação combativa, operativa, educativa e patriótica.

Altino dos Santos visitou os municípios de Belize e Buco-Zau, onde manteve encontros com as direções das tropas nas unidades afetas à 11.ª Brigada de Infantaria, bem como na 12.ª Brigada, na comuna de Dinge/Cacongo.

As autoridades angolanas lidam há vários anos com a reivindicação da Frente para a Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC), organização que reclama a independência do território, de onde provém grande parte do petróleo angolano, alegando que o enclave era um protetorado português – tal como ficou estabelecido no Tratado de Simulambuco, assinado em 1885 – e não parte integrante do território angolano.

O Governo angolano recusa normalmente reconhecer a existência de soldados mortos resultantes de ações de guerrilha dos independentistas, ou qualquer situação de instabilidade naquela província do norte de Angola, sublinhando sempre a unidade do território.

 

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Destaque

Artigos relacionados