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Angola: Líder do sindicato dos médicos “desempregado“ após denunciar falta de material de biossegurança nos hospitais públicos

O Presidente do Sindicato Nacional dos Médicos de Angola encontra-se, há quatro meses, suspenso de todas actividades laborais após ter denunciado falta de material de biossegurança nos hospitais públicos. Ministério da Saúde fecha-se em copa e ignora os apelos do sindicalista.

Adriano Manuel afirma que o processo movido pelo Hospital Pediátrico “David Bernardino” de Luanda, onde prestava serviço, visa o silenciar e demove-lo da sua veia critica, pelo que exige o levantamento do processo disciplinar.

O médico afirma que muitos responsáveis administrativos do Hospital “David Bernardino” acham que os seus pronunciamentos é uma afronta a direcção do Ministério da Saúde.

“Fruto da minha actividade sindical, eu tenho todo direito de abordar questões que afligem à classe médica e a população de uma forma geral. O que eu fiz foi somente chamar atenção às autoridades da necessidade de melhorarmos a qualidade de prestação de serviço na preferia”, adverte o líder sindical.

O pediatra revela que a sua posição foi entendida pela direcção do Hospital Pediátrico “David Bernardino” de Luanda, como sendo um atropelo ao código deontológico dos profissionais de saúde.

Por isso, Adriano Manuel voltou a suspeitar que esteja a ser vítima de perseguição pelo órgão de tutela que rejeita lhe reenquadrar numa outra unidade hospitalar, já que a guia de suspensão fala em mobilidade de quadro.

Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos, se é por mobilidade de quadros, subtende-se que existem hospitais que carecem de quadros, questionando, assim, o motivo da não colocação numa outra unidade sanitária.

A sindicalista lembra que já recorreu da decisão para o levantamento da suspensão, mas há quatro meses que a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, não responde a carta e nem sobre um possível reenquadramento ou transferência do médico para outro hospital.

Por último, Adriano Manuel, presidente do sindicato dos médicos, Adriano Manuel, considera que os profissionais de saúde lançam alertas e continuam a pedir ao governo aumento salarial e melhores condições trabalho.

APÚBLICA

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