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EUA: Procuradoria-Geral Angolana (PGR) persegue e proíbe “jornalista da VOA” de sair da sua própria casa

O correspondente da VOA- Voz da América, em Luanda, Coque Mukuta foi ouvido a semana passada na Procuradoria Geral da Republica, por alegado crime de abuso de “liberdade de imprensa” tendo lhe sido limitado as suas movimentações nos termos de identidade e residência. Tem que comunicar primeiro as autoridades 

Segundo apurou o Club-K, a magistrada Felicia Gaspar de Bessa da Silva que ouviu o jornalista determinou que o mesmo está proibido de sair do país, e que também fica proibido de sair de casa por um período de cinco dias e sempre que o desejar fazer deve comunicar as autoridades.

Mukuta foi processado por escrever no Portal “ODecreto” , uma reportagem cujo titulo “Silêncio de João Lourenço “apadrinha” corrupção no Cuanza-Norte” desagradou as autoridades angolanas.

A reportagem segundo avaliações, cumpriu com todos os critérios exigidos com realce ao contraditório, mas terá sido o titulo que incomodou as autoridades levando com que a vice-governadora da província do Cuanza-Norte, Leonor da Silva Ferreira Lima Garibaldi move-se uma participação contra o jornalista.

Na mesma condição encontra-se o diretor-geral do Portal “A DENÚNCIA”, Carlos Raimundo Alberto a quem o Ministério Público aplicou medidas de coação, conforme explicação do mesmo em nota difundida nas redes sociais.

“O Ministério Público Junto da Sala dos Crimes Comuns do Tribunal Provincial de Luanda, nas vestes de “auxiliar do assistente de acusação”, em “crime particular”, sob acusação movida contra mim (Carlos Raimundo Alberto) e contra o Portal “A DENÚNCIA” que eu dirijo, deu-me a conhecer, na minha Redacção, hoje, 17, que sou arguido sob indiciamento de ter praticado três crimes de difamação, três crimes de calúnia e um crime de abuso de liberdade de imprensa contra o Vice-Procurador-Geral da República de Angola Luís de Assunção Pedro da Mouta Liz”, lê-se na nota.

A Redacção que Carlos Alberto lidera também é acusada pelos mesmos crimes.  Em acto contínuo, foram-me aplicadas, como medidas cautelares, TIR (Termo de Identidade e Residência) e proibição de contactar os colaboradores do Portal “A DENÚNCIA”.

Carlos Alberto deixa claro que “Embora eu tenha sido afastado pelo Ministério Público da Procuradoria-Geral da República de Angola, de forma indirecta, do Portal “A DENÚNCIA”, o nosso órgão de comunicação social vai continuar a fazer Jornalismo de Investigação das matérias em curso na nossa Redacção”.

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