Foi com elevada indignação que o Secretariado Nacional da UJP- União Juvenil Patriótica, braço juvenil da Aliança Patriótica Nacional-APN, tomou conhecimento da realização de uma reunião convocada pelo CNJ, datada no dia 15 de Novembro de 2020, onde participaram todos os líderes das organizações juvenis partidárias, com excepção do líder da UJP.
O acto de exclusão, não mereceu por parte do CNJ alguma explicação, uma vez que têm sido constantes, pelo que condenamos este comportamento.
Outrossim, notámos também a exclusão do nosso grupo político juvenil, no que concerne as questões ligadas à habitação, mormente a quota dada para cada organização membro do CNJ, aonde as organizações que encontram-se nas mesmas condições que a nossa UJP, estão alistadas para receber 20 (vinte) residências, à título de exemplo o MEA- Movimento dos Estudantes de Angola e o MR- Movimento Revolucionário (que inclusive não está inscrito como membro no CNJ), ainda assim ter sido também alistado para receber 20 (vinte) residências de igual forma e, a UJP- União Juvenil Patriótica, que por sinal é uma organização política juvenil e membro do CNJ, está à ser humilhada, por má fé, com apenas 2 (duas) residências.
Condenamos profundamente tal iniciativa de exclusão por acharmos por bem que, esta, fere fortemente a CRA e os estatutos do CNJ, no que concerne aos direitos e igualdades das organizações (a)filiadas,
A UJP está claramente à ser injustiçada na medida que verificámos a divisão equitativa de forma imparcial e justa pela proporcionalidade que se impõe.
Sem outro assunto de momento, recomendamos a Direcção do CNJ que reponha a legalidade, sob pena de vir a intentarmos uma providência de medida cautelar nos diversos órgãos de Soberania Nacional, mormente à Presidência da República.
O Secretariado Nacional da Juventude em Luanda, aos 18 de Novembro de 2020
Secretariado Nacional da UJP- União Juvenil Patriótica