O Coordenador da Comissão Instaladora Nacional do partido ARDA- Acção pelo Reforço da Democratização em Angola, Dr. Teka Ntu, insta o Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço ao cumprimento estrito da lei magna da nação, nomeadamente a CRA/2010.
O político fez esse apelo ontem na cidade de Essen/Alemanha, no final de uma reunião de cúpula, com destacados membros daquela força política angolana.
Teka Ntu que regressou recentemente de Angola, apela ao Presidente de Angola e seus conselheiros principais, com destaque aos ligados à área da defesa e segurança, ao respeito escrupuloso dos direitos cívicos do cidadão, apesar das medidas de biossegurança à luz da Pandemia da COVID-19.
“O meu irmão Presidente João Lourenço, não devia retirar da sua agenda de governação, aquilo que ele mesmo prometeu e começou por aplicar muito bem no início do seu mandato, a saber, a liberdade de expressão, de imprensa e sobretudo o de manifestação”, lembrou. O político instou também o presidente angolano a tomar a iniciativa do diálogo aberto, directo e sem discriminação de cores partidárias nem convicções políticas com o cidadão e com a nação, por ser o pai da nação.
O meu irmão é Presidente da República, deve viver e sentir na ” pele” os desafios com os quais o cidadão se confronta diariamente tais como a fome, falta de saúde, medicamentos, água, electricidade e muito mais.
Visto o povo ser o verdadeiro soberano, deixemos que ele expresse livre e ordeiramente seus sentimentos e ansiedades, sem que para o efeito se façam tiros lembrando-nos o triste passado recente da nossa história”, disse a concluir seu depoimento.
Para o político ” à aposta do executivo na indústria transformadora e não só, para criar e dar trabalho a juventude, é certa, mas carece de seriedade, abertura a jovens de todas as cores partidárias”, pois segundo ele “de outra maneira não vamos à lado nenhum”, elucidou Teka Ntu.
Aquele dirigente partidário defende a agricultura e um programa sério de reconstrução e construção de infraestruturas rodoviárias, ferroviárias e fluviais, como os três incontornáveis pilares para salvar Angola do eminente abismo que se desenha no horizonte.