Parabenizar o presidente pela abertura ao diálogo com a Juventude e, que continue neste caminho promotor de paz e concórdia. Mas a atitude e comportamento que o presidente da república apresentou em alguns momentos, preocupa e agrava mais ainda a tensão social existente em Angola, pois atenta contra todo o esforço que o mesmo evidenciou, ao convocar os jovens de diversas correntes para um diálogo que seria franco, humildade e congregador, porém não foi isso que se verificou, sobretudo quando se tratava de interlocutores que estavam em representação dos Revus e associações juvenis de partidos políticos na oposição.
Porquanto se confundia o JLO presidente da república com o JLO presidente do MPLA.
JLO adotou um comportamento de exclusão, humilhação e arrogância para com as referidas correntes da sociedade. Embora se reconheça a irreverência e a frontalidade com que os Revus e jovens de partidos na oposição abordam as questões de natureza política e social do País e, o seu parecer em relação ao MPLA seja radicalmente conhecido.
Neste caso, o JLO evitaria entrar nesta baila de insultos e provocações, porque o diálogo foi para construir pontes e não para criar ilhas, que as radicalizam. Eles pensam diferente, mas devem ser inseridos e integrados e, não excluídos.
Pois, também são filhos de Angola, têm o direito de serem compreendidos e respeitados, não devem ser marginalizados e conotados de ARRUACEIRO.
Lucrécio Filipe Daniel
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