Angola/Cafunfo: “Relatório dos Acontecimentos Sobre a Manifestação do 30 de Janeiro de 2021”

SECRETARIODO EXECUTIVO NACIONAL DO COMITÉ POLÍTICO DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO PORTUGUES DA LUNDA TCHOKWE.
 
RELATÓRIO DOS ACONTECIMENTO SOBRE A MANIFESTAÇÃO DO 30 DE JANEIRO DE 2021 PROGRAMADO PELO MOVIMENTO DO PROTECTORADO PORTUGUES LUNDA TCHOKWÉ (MPPLT) NA VILA MINEIRA DE CAFUNFU, ALUSIVO AOS 127 ANOS DO RECONHECIMENTO INTERNACIONAL, DO DIREITO DO REINO LUNDA TCHOKWE, EXIGE O DIÁLOGO COM O GOVERNO DE ANGOLA, PARA O ESTABELECIMENTO DA AUTONOMIA FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA DE TIPO À ESCÓCIA COM ENGLATERRA; E A CONSEQUENTE MASSACRE, PERPECTUADO PELO REGIME, DITATORIAL DO MPLA EM RETALIAÇÃO AOS MANIFESTANTES.
.
C/C:
-Embaixada dos EUA
-União Europea
-Reino Unido da Gran Bretania
-Aministia internacional
-União Africana
-CEAST
-ENTIDADES RELIGIOSAS
– PARTIDOS POLITICOS ANGOLANOS
-SOCIEDADE CIVIL ANGOLANA
PREÂMBULO
 
O Movimento do Protetorado Português Lunda Tchokwe, fundou-se em 2006, pacificamente desarmado, com primazia de produzir Manifesto Politico reivindicativo a negociar uma administração coerente à região leste do atual território angolano nomeadamente as províncias do Kuando Kubango, Moxico, Lundas Norte e Sul. Entregue ao governo do MPLA, e os demais Partidos político angolanos, Comunidade Internacional e Santa Sé em Roma.
 
O Movimento do Protetorado Português da Lunda Tchokwe ,usando o direito constitucional, do seu art. 47º, na lei 2 das manifestações e reuniões em lugares públicos, que carece prévia comunicação as autoridades competentes, no dia 25 de Novembro de 2020, endereçou uma carta à Presidência da República de Angola, que comunicava a realização de uma manifestação pacífica, que teria lugar no território da Lunda, pelas 7h00 do dia 30 de Janeiro de 2021, num Sábado cujo objetivos:
 
A comemoração do centenário vigésimo sétimo do reconhecimento internacional do direito do Reino Lunda Tchokwé, e exigir o diálogo com o Governo sobre a autonomia da região Lunda, Moxico e Kuando Kubango, os Secretariados Regionais do Movimento em causa, no território da Lunda procederam a entrega do documento avisando as Administrações Provinciais e Municipais locais a realização da referida manifestação, que foi, ou recepcionado por algumas entidades e rejeitado por algumas.
 
Desta feita as autoridades locais do regime começaram de forma seletiva, a buscas, detenções e aprisionamento de cidadãos, ativistas e membros afetos ao movimento do protetorado português na Lunda Tchokwé e não só.
 
No dia 25 de Janeiro de 2021, nos municípios e comunas, nomeadamente, Cuango, começou busca e detenção de cidadãos, pelo aparatos militar ramificado (FAA, PIR, PGF, POP, SIC, SAI, SEGURANÇAS DE EMPRESAS PRIVADAS DE Diamantes),cercando a artéria, ruas e ruelas das circunscrições.
 
Tendo em conta os fusos horário a região do sol nascente clareza rapidamente contrariamente ao que se propagandeou na mídia do regime como sendo 4.00h a previsão de concentração prevista as 5hora da manhã teve o inicio na hora, em que os apoiantes foram surpreendidos com outros grosso de cidadãos afeto aos militantes do regime do MPLA, indivíduos organizados, horas antes para com o único objetivo, interferir a pacifica marcha, a que o MPLA fez passar a mensagem de rebelião armado e desacreditando a real intenção de legitimidade da manifestação pacifica que se pretendia; fazendo com que os mandantes usassem armas de fogo e disparassem indiscriminadamente a queima-roupa, e execução de outros que se encontravam detidos e aprisionados conforme as imagens por eles filmados, para além dos maus tratos, torturas a que foram submetidos os indefesos cidadãos, como todos sabeis a velha tática dos testes de pré-campanhas eleitora lista.
 
Excelência! Se não se tratasse dum ato bem planeado do regime do MPLA talvez nem os acontecimentos teria a cobertura da TPA e a zimbo dava a sensação de que o ato aconteceu as 4h00. Já passaram vários dias mais além curar as ferida mais levara tempo para a cicatrização. Por isso aconselhamos as forças vivas da Nação angolana a pressionar o regime libertar incondicionalmente todos os cidadãos detidos nessa barbaridade incluindo o presidente do MPPLT Engº José Domingos Mateus “Zecamutchima” detido fora da manifestação, Porque tudo isso mostra a pouca vontade negocial dum regime totalitarista e que quer apenas silenciar a voz dum povo que clama por bem estar, uma emanação divina.
 
O povo Lunda e os angolanos não se deixem serem ludibriado por um regime que a todo o custo querem manter no poder contra a vontade popular.
 
Na verdade um dos objetivo do regime foi de atingir no Líder presidente do Movimento Eng. Zecamutchima que a anos vinha sendo prosseguido para ser corrompido, detido ou morto como o denunciado a vários anos todas as tentativas de o assassinar, levando-o a viver na clandestinidade em Luanda a quase 17 anos.
 
O MPPLT, constatou o resultante do massacre de várias vítimas mortais, detenções e torturas, cujos nomes são:
 
PRESOS E PROCURADOS
 
LUANDA
 
Eng. José Mateus Zecamuxima Presidente do MPPLT, parte incerta
 
SAURIMOS:
 
Detenção de algumas horas na sede do comité Provincial do MPLA o portador do aviso para a manifestação.
 
MUNICÍPIO DE CAPENDA-CAMULEMBA:
 
Detenções de cinco (05) nomeadamente:
1. Orlando Cavula;
2. Teresa João;
3. Simone António Suente;
4. José Caingo;
5. Lino Caunda.
 
SEDE CUANGO:
 
1. Paulo Jorge Culinua
2. Henriques Carlos Tomás
3. Simão
 
CAFUNFO
 
1. André Mazango
2. Alberto Mulengui
3. Joaquim Caputo
4. Nelson André
5. João Yipanga
6. Domingos Gonçalves Txiutxico
7. Rafael Muamuixi
8. Zacarias Cassuele
9. Capule Cavunga
10. Norge Caianvua
11. Jacinto Muassanza
12. Martins Yilunga
13. Muyamba Saiongo
14. José Wangulia
15. Lourenço Julião
16. Moisés Yipachi
17. Sapassa Yipanga Sapangula
18. Zito Zaqueu
19. Adão Aroma
CIDADÂOS FERIDOS:
1. Silva Pedro
2. Gomes Yamuoquela
3. Dinis Adriano
4. Silva Caita
5. Joel Yamicuami
6. João Chifuchi
7. Fernando Ernesto
8. Simão Sapassa
9. Eduardo Estêvão
10. Angelino Mukehe
11. Jonasse Muamufia
12. Tony Noé
13. Beto Zenó
14. Marcos Muamba
15. Suete Catonde
16. José Fernando
17. Vasco Massua
18. Mualwimbi Yissungui
19. Julião Juju Saumbo.
 
VÍTIMAS MORTAIS
 
1. Zango Zeca Muanjanji
2. Mukuenda Tomás Luapishi
3. Júlio Elias
4. Manuel Suete
5. Dinis Simba
6. Joel Ngunza
7. Julinho Lázaro
8. António Avelino Bumba
9. Eugénio Zango
10. Aníbal Rocha
11. Fernando Maiele
12. Mutunda Cachambie Mambo
13. David Mbalo Muajinha
14. Simão Muamufia
15. Afonso Lázaro Sazeca
16. Juca Avelino
17. João Zito Muchima
18. Chifuchi Tomás
19. Jorge Borge Justino Muawanda
20. André Txinhianga
21. André Muene Capango
22. Borge Angelino
23. Castro Cassombo
24. Atacar Caita
25. José Wambie
26. Nelson João Capoia
27. Raimundo Manuel
28. Cheta Eduardo
29. Muiemba Cassombo
30. David António
31. Muteba
32. Alfredo
33. Caxala
34. Wilson
35. Adriano Aroma
36. Latón Joaquim
37. Awilo Paulo
38. Figueira Muamba
39. Garcia João Zeca Muchima
40. Ruben, (no Hospital do Dundo)
 
A medida que o tempo avança vai aparecendo vários corpos em decomposição a exemplo dos dois, recentemente encontrado pelos populares e dos que flutuam no rio Kuango levado a força das águas para outras paragens ate mesmo ao país vizinho.
 
De Salientar que muitos dos cidadãos encontram se refugiados em partes incerta, temendo a perseguição do regime a exemplo do casal Orlando Kavul Kassanjia e Teresa João residente em Kapenda Kamulemba detidos no Dundo e soltos teme pelas suas vidas sob ameaças de morte pelo gente policial Tony e FIla que os vigia.
 
Excelências!
O SECRETARIODO EXECUTIVO NACIONAL DO COMITÉ POLÍTICO DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO PORTUGUES DA LUNDA TCHOKWE. Manifestado o se desagrado e pede a comunidade internacional a sociedade civil a pressionar o regime politico angolano sessar com a hostilização do movimento abrir um dialogo com os seus representantes, mais muito antes soltar incondicionalmente todos os seus apoiante e o seu Líder Engenheiro José Domingos Mateus Zecamutchima encarcerados injustamente pelo regime e deixando solto os verdadeiros assassinos e os mandantes impunes.
 
Pedimos a comunidade internacional, partidos políticos angolanos, sociedade civil, conjunto das comunidades eclesiástica e outros não menos importantes que n para que se faça a justiça.
 
LUNDA, AOS 24 DE FEVEREIRO DE 2021.-
 
O COMITÉ EXECUTIVO NACIONAL DO MOVIMENTO DO PROTECTORADO PORTUGUÊS LUNDA TXOKWE.
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