Angola: Carta Aberta á “Sociedade Civil Lunda-Tchokwé”

Em primeiro lugar temos a certeza de que esta carta será recebida com júbilo por todos aqueles que directa ou indirectamente que são amantes da liberdade e do seu próprio povo na ânsia de que apesar da humilhação, dias melhores virão.

Neste momento de dores e luto, a FRISILT e o Movimento Nacional de Libertação da Lunda, rendem homenagem aos mártires do Cafunfo, que pela sua bravura enfrentaram o exército angolano, bem equipados com tropa vinda em todo o seu território, foram travados numa acção corajosa pelos nossos queridos irmãos.

A bravura do povo do Cafunfo, contra o exército invasor será desde já marcada na nossa história para sempre numa Lunda livre e democrática e os seus heróis serão vingados.

Apesar do MPLA e o seu presidente ter apostado em execuções e prisões contra os que reivindicam junto das autoridades portuguesas a sua autodeterminação, não nos mete medo, guerrilheiros propriamente ditos mesmo a partir do MAQUI, foram os Tchokwés, Lunda, Luvales, Bunda, Lutxanzes e Lunda-Ndembo, que libertaram os angolanos do jugo colonial enquanto os Kimbundus eram contados nos dedos.

A coragem do povo do Cafunfo, deve estender-se em todo o nosso território como forma de expulsar esses invasores que a todo o custo permanecem no nosso território roubando e saqueando aquilo que é nosso.

Para o vosso conhecimento, como temos estado constantemente a informar, os três sipaios ao serviço do MPLA e do João Manuel Gonçalves Lourenço, como é de costume, foram mandatados a chamar alguns 12 sobas, para refutar as evidências claras do genocídio que o executivo do João Lourenço, orientou em troca de alguns bens oferecidos por Catoca já que passam fome.

Nesta fila indiana, está a cabeça o senhor Lucas, que o MPLA quer promover como rei e traidor deste povo, que desde seu avó falecido opta pela traição em troca de carros e bens alimentares, por serem descendentes de escravos que o MPLA, quer a todo custo proteger, ser elementos que no momento das eleições fazem contrabando de votos a favor do MPLA, antes da realização do pleito eleitoral.

Como é próprio de um escravo, nesta fila alinharam-se alguns deles bem identificados como traidores, isto é o senhor Armindo Satxicapu, Sameneka, Saulimbo, Ngana Kafunfo e, tantos outros corruptos que ao mesmo tempo são militantes do MPLA, que foram utlizados pela cúpula dos três sipaios das 3 Províncias, cheios de Buangala, Ndumbinhos e Netistas, que estão a andar com a TPA dos burros a fazer a desinformação daquela realidade do Cafunfo, que a própria população do cafunfo, está a viver.

Vivemos um episódio jamais visto no poder tradicional LundaTchokwé, mesmo nos tempos dos nossos antepassados nunca houve pessoas a ir a um cemitério e venerar os mortos, como pôde ver os verdadeiros Muananganas não estiveram não estiveram lá por ser um acto de um grupo de escravos, traidores e militantes de um movimento cujos co-fundadores não são conhecidos.

A população da Lunda estava convicta que Daniel Félix Neto, iria fazer qualquer coisa, mas depois de mergulhar-se na orbita ficou banhado com o sangue dos inocentes e agora passa dia a dia com crianças em todas as ruas enquanto os próprios pais, que primeiro foram enganados já não se alinham com políticos desses colonos que estão assassinar o nosso povo.

Eles têm dias contados e quando o sirene tocar de certeza absoluta alguns desses traidores hão-de confessar a verdade.

Para o vosso conhecimento, fontes ligadas a Mina do Catoca, confidenciou-nos que a comida que lhes ofereceram antes da fogueira do combatente no Tchota de Isabel Matuca, em celebração das mortes do povo do Cafunfo, com a presença da tala Ngana Cafunfo, como Boneca de palha, os próprios russos dizem que nunca assistiram povo tão estúpido como esses traidores, que só banham uma vez por dia devido as bichordas, que levam ossos na boca como fossem cães.

Mesmo na terra deles há pessoas que estão contra este procedimento do senhor João Manuel Gonçalves Lourenço que infiltrou-se no MPLA, em 1975, cuja origem até agora é desconhecida e, estar a matar os Tchokwés, por ter ajudado o MPLA, atingir o poder em 1975 e hoje estão a pagar por isso.

Como estão a mentir, não há nenhum partido por detrás da situação que ocorreu no Cafunfo, o MPLA, sempre foi assim, é um movimento de malabaristas que não aceita aquilo que os outros dizem, só o facto dos deputados da UNITA, ter tentado entrar em Cafunfo, é suficiente mentir que é a oposição que está por detrás disso enquanto não corresponde a verdade.

Uma vez que estás fora das mãos desses criminosos e do Buangala, não voltou mais, utiliza todos os poderes e retira as armas e começa a fazer a guerrilha e muitos do nosso povo vão ter consigo, para juntos expulsarmos esses colonos e Crioulos que os portugueses abandonaram em Luanda.

Esta é a mensagem da FRISILT e do Movimento Nacional de Libertação do Império, que luta contra a tirania e a humilhação do nosso povo, imposta pelos crioulos que no passado eram escravos dos portugueses.

Esta mensagem é extensiva ao Partido PRS-Partido de Renovação Social, que se encontra em Angola, ingloriamente, a FRISILT e o MONAL, apelam ao PRS, para fechar todas as sedes do partido em toda Angola e, voltar a nossa terra e, lutarmos contra esses colonos já que a dita unidade nacional que nunca foi rubricada por nós está distinta por próprio MPLA.