O primeiro ataque da presidência Biden “foi autorizado como resposta aos recentes ataques contra o pessoal americano e a coligação no Iraque, e contínuas ameaças a este pessoal”, explicou John Kirby.
Os EUA lançaram esta quinta-feira o primeiro ataque militar da presidência de Joe Biden, contra instalações controladas por forças iranianas, localizadas no leste da Síria. Em causa está uma resposta aos ataques com rockets lançados contra locais estratégicos norte-americanos no Iraque.
Sob a tutela do presidente [Joe] Biden, as forças militares americanas concretizaram no início da noite ataques aéreos contra a infraestrutura utilizada por grupos de milícias apoiados pelo Irão no leste da Síria”, revelou o porta-voz do Pentágono, John Kirby, em comunicado.
Statement from @PentagonPresSec on airstrikes conducted tonight by U.S. military forces against infrastructure utilized by Iranian-backed militant groups in eastern Syria.? pic.twitter.com/dMdsMmpuAO
— Brett McGurk (@brett_mcgurk) February 26, 2021
O ataque, explicou ainda, “foi autorizado como resposta aos recentes ataques contra o pessoal americano e a coligação no Iraque, e as contínuas ameaças a este pessoal”, referiu ainda.
A ofensiva acontece numa altura em que Washington e Teerão estão em negociações sobre o programa nuclear do Irão. Há dias o conselheiro de segurança de Biden, Jake Sullivan, salientou que o Presidente dos EUA está “determinado a impedir que o Irão consiga uma arma nuclear”, considerando ainda assim que “uma diplomacia firme e clara é a melhor maneira de o fazer”.
“E para isso está disposto a sentar-se à mesa para conversar com os iranianos sobre como podemos voltar a impor restrições estritas ao seu programa nuclear. Essa oferta continua de pé, porque acreditamos que a diplomacia é a melhor maneira de o fazer”, explicou Sullivan no programa “Face the Nation” da CBS News. Negociações que ficam ainda mais fragilizadas depois deste ataque.