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Angola/Benguela: UNITA e MPLA trocam acusações por “agressões a militantes”, queima de casas e roubos

UNITA diz que dois militantes foram feridos e MPLA acusa Galo Negro de agredir um Soba

Ataques a militantes, com agressões à mistura, e roubos de bens essenciais marcam uma troca de acusações entre a UNITA e o MPLA na província angolana de Benguela, com foco na Capupa, região onde o líder do ‘’galo negro’’, Adalberto Costa Júnior, foi atacado em 2016, numa alegada emboscada que provocou um morto.

Depois da denúncia do assassinato de dois militantes de base no Huambo, num intervalo de duas semanas, o segundo maior partido fala em inúmeros casos de intolerância em Benguela, mas o partido no poder refuta as acusações.

Com o ambiente político carregado por força de discursos tidos como insultuosos, , a direcção da UNITA no município do Cubal, em críticas dirigidas a um soba associado ao MPLA, denuncia um ataque protagonizado por dezenas de homens na última semana.

João Tchiteculo, membro do partido líder da oposição, disse que os actos ocorreamm na aldeia do Cambulo, comuna da Capupa, de triste memória para Costa Júnior e outros altos dirigentes.

‘’Aqui a situação voltou a conturbar-se, o famoso soba Chimbuta reuniu um grupo de 50 homens que atacaram os nossos militantes”, disse.

“Há dois feridos, outros foram agredidos mas escaparam’’, contou Tchiteculo realçando que ‘’todos os haveres desapareceram após a destruição de casas’’.

À VOA, o administrador municipal e primeiro secretário do MPLA no Cubal, Paulino Banja, , devolveu as acusações.

RD ‘’A UNITA queimou 12 casas dos nossos militantes, deles só uma foi queimada”, disse.

“ Eles amarraram um soba, quase matavam-no e ainda roubaram a motorizada de um militante do MPLA que ainda não foi entregue’’, denuncia o administrador.

Banja acrescenta que ‘’há uma comissão criada para tratar do assunto, mas a Polícia já está em acção’’.

No Huambo, há uma semana, a secretária provincial da UNITA, a deputada Navita Ngolo, denunciou, em declarações ao NJ, o assassinato de dois militantes por supostos elementos do partido maioritário.

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