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Angola: Carta aberta á “Sociedade Civil Angolana” – José Mateus Zecamutchima

“A Vergonha do Sol” ; Assim aprendi na lição da 3ª classe do ensino primário, no Protectorado Português Lunda-Tchokwé, nos anos 1970.
 
Só sei que os envergonhados desse regime não dá o rosto só dizem não interferimos nos assunto da Justiça. Fazendo-se de justos.
 
Os Justos criminosos munidos de poderes insubstituíveis batem o Martelo da Injustiça e sentencia a minha permanência nas quatro paredes de repressão com um ábias corpus indeferido sem ninguém o ter assinado.
 
Passado noventa dia de privatização da liberdade e prisão preventiva, as entidade de direito do Estado angolano não se pronunciam nem formaliza a minha detenção.
 
Entre quatro paredes desde o dia 8 deste mês estou privado de liberdade, pela ordens superior do actual Presidente da República de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço, simplesmente por não se tratar de um assunto Judicial, conforme a narrativa de individualidade judicial desse país sob o anonimato. “ Você estais aqui por ordens superior, de criminalização jurídica nada consta”.
 
Ernesto Muangala Governador da Lunda-Norte e João Manuel Gonçalves Lourenço presidente de Angola, são as únicas individualidade de impostora Jurídica e constitucional que mantém-me detido.
 
Entre quatro Paredes não me arrependo do que não fiz; quem praticou a chacina do dia 30 de Janeiro na vila minera de Cafunfo-Cuango, Província da Lunda Norte e que continua a matar é policia do regime do MPLA, governado pelo senhor Presidente de Angola e do MPLA. Mais tenho a dizer que já passaram mais de noventa dia que fui detido, estou sem ser ouvido por qualquer oficial ou agente do ministério Público angolano mais, continuo injustamente nas celas da injustiça do regime do MPLA.
 
Isso não me orgulha, mais fortalece a minha e de todo o meu povo.
 
Acreditem que o dia que Justiça, Justa chegar, esse Lugar onde neste momento hospedo, terá novos hospedes, não sei eu; aqui vereis os adversário, adversários e oponentes dos anseios e bem estar do povo Lunda-Tchokwe.
 
 
José Mateus Zecamutchima
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