Armindo Leitão Jeremias, finalista do curso de Sistemas de Informação em Saúde, foi, ontem, condenado a 20 anos de prisão maior por ter sido declarado culpado do assassinato de um dos seus professores por um tribunal cubano.
No final da audiência de discussão e produção de provas, realizada no dia 11 de Junho, os juízes informaram as partes envolvidas no processo que anunciariam a sentença no prazo de 10 dias, o que não aconteceu.
De acordo com uma fonte de OPAIS, “apenas ontem o tribunal de primeira instância tornou pública a decisão. Segundo a nossa fonte, a Embaixada de Angola em Cuba pondera, através dos seus advogados que acompanham o processo, recorrer junto do Tribunal Supremo Cubano. Em cumprimento do estabelecido na lei local, os advogados têm até o dia 14 de Julho para apresentar o recurso, caso tal não aconteça o estudante angolano deverá cumprir a pena de 20 anos”.
O caso foi exposto nas redes sociais supostamente por colegas do estudante, que apelavam às autoridades angolanas para intervierem no caso, cuja pena mais alta pode ser de morte.
As informações postas a circular davam conta que o acusado tinha uma relação de amizade com o referido professor, que se dedicava à venda de moeda estrangeira para os estudantes já há muitos anos, a preços mais baixos. “O corpo do professor terá sido encontrado a 150 metros da casa do estudante, que se declarou inocente, o que levou às suspeitas do seu envolvimento na morte do mesmo”.
