Questões económicas e ambientais serão capitalizadas durante a visita de trabalho do Presidente da República, João Lourenço, a Washington, Estados Unidos da América (EUA), durante a qual será outorgado com um prémio da Fundação Internacional de Conservação Caucus (ICCF).
Em declarações à ANGOP, esta sexta-feira, o embaixador de Angola nos EUA, Joaquim do Espírito Santo, disse que o estadista angolano, esperado sábado na capital americana, será homenageado pela sua liderança e o seu envolvimento nas questões ligadas à conservação do ambiente.
Adiantou que o evento, realizado anualmente, contará com a presença de membros do Congresso, da Administração Biden, de empresários americanos e de representantes de organizações não-gocernamentais (ONG).
A ICCF é uma fundação educacional apartidária com sede em Washington, cuja missão é “promover a liderança dos EUA na conservação internacional por meio de parcerias públicas e privadas e desenvolver a próxima geração de líderes conservacionistas no Congresso dos EUA”.
A ANGOP apurou que durante o evento poderá ser assinado um memorando de entendimento entre o Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente e a “African Parkes”,
African Parks é uma organização não governamental (ONG) fundada em 2000 e sediada em Joanesburgo, África do Sul, e que administra parques nacionais e áreas protegidas em todo o continente africano, em colaboração com governos e comunidades vizinhas.
Um outro memorando de entendimento será assinado com a “Sun Africa”, uma empresa de ernegias limpas, durante uma mesa redonda de negócios em que João Lourenço apresentará projectos específicos para empresários americanos investirem em Angola, soube a ANGOP.
Está prevista a presença da secretária do Comércio dos Estados Unidos, Gina Raimondo, no evento, durante o qual fará uma breve intervenção.
O embaixador angolano disse que João Lourenço vai também manter um encontro com a Câmara do Comércio e Indústria dos EUA e com empresas americanas, para transmitir os passos que o Governo angolano tem dado e os domínios específicos em que empresários americanos podem investir e contribuir para a diversificação da economia do país
Devido às restrições decorrentes da pandemia da Covid-19, foram seleccionadas apenas cerca de 11 empresas que vao abordar com o Presidente angolano questões que têm a ver com o investimento em Angola, segundo o diplomata.
Afirmou que estão ainda previstos contactos no Congresso com as lideranças do Senado e da Câmara de Representantes, para estabelecer diálogo, acordos económicos, relações pacíficas e parcerias comerciais.
Joaquim do Espiríto Santo que caracterizou como bom o ambiente político-diplomático e comercial entre Angola e os EUA, sustentando que mesmo no ano de 2020, no áuge da pandemia da Covid-19, o Chefe de Estado angolano manteve um encontro virtual com o Conselho de empresas que aconselha o Presidente dos EUA.
“Foi um encontro muito importante, porque foi o primeiro do género realizado com um Chefe de Estado africano. Vamos conintuar a trabalhar nessta senda, para podermos receber em Angola novas empresas americanas, para ajudar no processo de desenvolvimento e diversificação da economia”, enfatizou o embaixador.