Mais de 25 mil pessoas são, anualmente, afectadas pelas inundações no país, afirmou, esta quarta-feira, o comandante do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros, comissário-chefe bombeiro Bensau Mateus.
Angola é um dos países da África Subsaariana que mais sofre com o impacto das condições climáticas e eventos climáticos extremos, devido a incidência e as suas características em termos de dimensão especial e temporal sobre as populações.
Dados apontam que no período de 2006 a 2019 os desastres de origem hidrometeorológico causaram a morte de 2.331 pessoas, afectaram outras 2.001.844, destas 2.627 ficaram feridas e cerca de 5.077 residências foram destruídas.
Em termos de danos humanos, nos últimos 10 anos, uma em cada 100 mil pessoas morreu e 400 foram afectadas pelas inundações.
Bensau Mateus referiu que as inundações e a seca constituem os fenómenos hidrometeorológicos que registam maior impacto em Angola.
Em relação a seca, “o responsável, que falava no workshop sobre redução de risco de desastre, explicou que afecta um milhão e 541 pessoas, corresponde a 6,1 por cento da população total do sul de Angola”.
Bensau Mateus informou que o país está a adaptar medidas preventivas, a fim de mitigar os efeitos dos desastres, implementando acções que visam melhorar e consolidar a estratégia de prevenção.
Durante o workshop foram abordadas questões relacionadas aos diferentes factores sociais nacionais e internacional.