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Angola: IGAE acusa funcionário da TAAG/Moxico de defraudar “139 mil kzs” de clientes

A Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE), no Moxico, informou, esta terça-feira, no Luena, que terá flagrado um técnico de venda das Linhas Aéreas de Angola (TAAG) com 139 mil kwanzas supostamente recebidos de forma indevida a passageiros.

Segundo uma nota da IGAE a que a ANGOP teve acesso, os inspectores da IGAE, acompanhados por efectivos dos Serviços de Investigação Criminal (SIC), flagraram o referido funcionário com 139 mil kwanzas, supostamente cobrados de forma indevida a passageiros que pretendiam viajar a Luanda, por via de denúncia anónima.

O funcionário em causa foi, ainda hoje, submetido a um interrogatório pelos instrutores do SIC, devendo aguardar os passos seguintes em liberdade, segundo soube a ANGOP.

Entretanto, o chefe de Escala da TAAG/Moxico, Genipro Narciso, em declarações à ANGOP, refutou tal informação, afirmando que “ninguém recebe dinheiro indevidamente com a factura da empresa”.

O responsável da TAAG informou que há quatro meses que registam avaria do Terminal de Pagamento Automático (TPA) do Banco de Negócios Internacional (BNI), instituição com quem a companhia de Bandeira tem convénio.

Disse que essa situação obriga os funcionários da TAAG receberem valores em mãos, mediante emissão de facturas sob supervisão superior, para “casos pontuais”, e facilitar a vida do cliente em viagem, uma situação conhecida pela área financeira da direcção geral.

 “É verdade que existe um Decreto que orienta que as empresas públicas devem depositar os valores em contas bancárias. Mas nós (TAAG/Moxico) estamos há mais de quatro meses sem o TPA funcional. E o caso registado hoje tem a ver com pagamentos de excesso de bagagem, que tem de ser feito na hora. Como fazer o pagamento disso no banco?)”, questionou.

A fonte disse à ANGOP haver facturas e outras transações bancárias que confirmam que todos os valores recebidos em mão são, no dia seguinte, depositados em contas da empresa e os comprovativos enviados à área financeira da TAAG.

Recentemente, em declarações à ANGOP, a propósito do balanço de 30 dias de institucionalização da IGAE nesta região, o delegado provincial local, José Maria Amândio, disse que a instituição de fiscalização dos actos públicos já recebeu várias denúncias de actos ilegais, entre averiguações, sindicâncias, inquéritos e auditorias.

 

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